quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Ministra do Meio Ambiente fala sobre : Incineradores, Importância das APP´s e Mudanças ou não do Código florestal‏


Ministra do Meio Ambiente puxa orelha de Luiz Marinho


27 de setembro de 2011

Em palestra em São Bernardo do Campo, Izabella Teixeira reprovou projeto que
prevê instalação de um incinerador de resíduos na cidade

Por Valderez Coimbra

O movimento contrário à implantação de uma usina destinada à
incineração de resíduos em São Bernardo do Campo ganhou reforço político na
sexta-feira (23/09), quando a ministra do Meio Ambiente, Izabela Teixeira
reprovou publicamente o projeto proposto pela prefeitura. Durante
seminário sobre meio promovido na sede do Sindicato dos Metalúrgicos, por
iniciativa do deputado federal Vicente Paulo da Silva (Vicentinho, do PT) e
pela própria entidade sindical, a ministra comparou o projeto a uma armadilha
para as prefeituras.

A fala de Izabella deixou em saia justa o prefeito Luiz Marinho (PT), que na
abertura do evento rebateu críticas dos opositores da denominada Usina Verde,
projeto que prevê uma unidade de incineração de resíduos, também destinada à
produção de energia na área do antigo Lixão do Alvarenga. O chefe do Executivo
alegou que a iniciativa, quando concretizada, envolverá cerca de 1000
trabalhadores, enquanto hoje o sistema de coleta seletiva emprega apenas
120 catadores organizados nas duas cooperativas existentes da cidade. Segundo
ele, o sistema atualmente atinge apenas 0,92% do lixo gerado em São
Bernardo, percentual que acredita elevar para 10% com a implantação da usina.
Marinho alegou ainda que o projeto "está em sintonia com o plano nacional de
resíduos".

"Cuidado coma as armadilhas", frisou por três vezes Izabella Teixeira,
advertindo que muitas prefeituras quebraram e prefeitos se complicaram por
causa de investimentos semelhantes. A ministra deixou claro o
compromisso de campanha da presidenta Dilma Rosseff, cujo governo, segundo ela,
pretende "lutar até o fim pelos catadores", em prosseguimento ao apoio
dado ao segmento pelo governo Lula. Compromisso que Izabella disse ter
reforçado pessoalmente, ao contar emocionada sobre um episódio em que foi
abordada por uma catadora que beijou suas mãos suplicando-lhe que não permita o
fim da atividade que gera o ganha-pão da categoria.

"Prioridade zero - A ministra também observou que os
catadores são personagens estratégicos na Política Nacional de Resíduos e devem
ser tratados como "prioridade zero na estruturação de coleta seletiva por parte
das prefeituras". Sempre se dirigindo a Marinho, Izabella ressaltou
que seu ministério está aberto a discutir projetos de incineração,
porém apenas nos casos de rejeitos, ou seja, materiais restantes após todos os
processos de manejo possíveis, a partir de ações de redução, reutilização e
reciclagem. Lembrou também a logística reversa prevista em lei, que estabelece
o retorno de resíduos às empresas de origem.

A ministra do Meio Ambiente disse ainda que o governo não se opõe a projetos
baseados em tecnologias e sistemas livres de "dioxinas e furanos", que
são substâncias tóxicas resultantes dos processos de queima de
resíduos e que, segundo alertam cientistas e ambientalistas, acarretam graves
consequências ambientais e à saúde. A observação teve tom irônico, a exemplo de
outros momentos do discurso da ministra, tendo em vista que a intenção da
prefeitura de São Bernardo é adotar tecnologia alemã, já descartada no país de
origem, por, entre outros fatores, envolver processo altamente poluente.

Além da ministra, o projeto de Marinho foi criticado também pela filósofa
Marilena Chauí, uma das palestrantes do seminário. Ela observou que
países desenvolvidos, como a Alemanha, empurram tecnologias ultrapassadas aos
países emergentes, como é o caso dos incineradores.

Protestos - Desde que foi anunciado, o polêmico projeto de
Luiz Marinho, está enfrentando protestos de catadores, ambientalistas e
especialistas, que alertam para os problemas diversos ocasionados pelos
processos de incineração. As manifestações contra a proposta incluem ação
popular contra as prefeituras de São Bernardo e Diadema (que também é
responsável pelo passivo ambiental do Alvarenga). Saiba mais no Lamparina Urbana.
O projeto, a propósito, será debatido nesta sexta-feira (30/9), às 14 na
Universidade Metodista de São Bernardo do Campo, tendo como palestrantes
técnicos e especialistas, entre os quais o jornalista Washington Novaes.

Lamparina Urbana
Porque o progresso nem tudo
clareia!

Lamparina Urbana é uma iniciativa da jornalista Valderez
Coimbra

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Prefeitura de São Paulo coloca à venda terreno reivindicadopor cooperativa de catadores.

A Cooperativa Granja Julieta está correndo o risco de perder o direito
de trabalhar em terreno cedido pela Prefeitura do Município de São
Paulo. Fundada em 2003, a cooperativa permanecia num terreno na
Avenida Prof. Alceu Maynard de Araújo (nº 292) até que em 2008 foi
vítima de um incêndio que a obrigou a desocupar o local. Depois desse
episódio, vítima da política de higienização da prefeitura e da
especulação imobiliária, ela utiliza um outro espaço provisório
alugado pela prefeitura (rua Carmo do Rio Verde, nº 553). Há dois
anos, Kassab visitou a cooperativa e prometeu um galpão permanente,
onde haveria melhorias nas condições de trabalho. Até o momento, a
promessa não foi cumprida e os cooperados temem pela expulsão do local
atual devido à especulação imobiliária.

Além disso, o local atual de trabalho não tem estrutura adequada para
as atividades de mais de 50 catadores. O lugar é aberto, pequeno, não
possui refeitório e nem cozinha, o que torrna o trabalho desumano.

A principal reivindicação dos cooperados é o retorno ao espaço da
Avenida Prof. Alceu Maynard de Araújo, que a Prefeitura colocou a
venda e que, segundo os trabalhadores, seria o local de trabalho
ideal, já que tem o espaço adequado e se localiza na região de atuação
dos catadores que trabalham no bairro há oito anos.

Por este motivo, a Cooperativa Granja Julieta, junto a outras
cooperativas de São Paulo realizará um ato nesta terça-feira dia 27 de
setembro, às 14 horas, em frente a Prefeitura Municipal de São Paulo.

A luta da Cooperativa Granja Julieta não é a luta de uma cooperativa,
mas de várias que sofrem o mesmo tipo de ameaças. Como, por exemplo, a
Cooperativa Sempre Verde que no dia 16 de setembro foi notificada com
uma ação de despejo pela subprefeitura de Cidade Ademar.

Contato:

Mara Lúcia Sobral Santos, presidente da Cooperativa Granja Julieta:
coletagranja@yahoo.com.br, tel.: 5641-0218.

Guiomar Conceição dos Santos, presidente da Cooperativa Sempre Verde:
sempreverde@ig.com.br, cel.: 9152-3367.
Conhece alguém que queira sair das drogas: http://blogdohugopaiva.blogspot.com/

Cooperativa de catadores ajuda a reciclar óleo usado

sábado, 24 de setembro de 2011

Lula transformou o sonho da Fiel em realidade


Sentado à mesa do Lellis, uma famosa cantina da cidade de São Paulo, ouvi de um dirigente graúdo do Corinthians a seguinte afirmação: “O Corinthians deve seu estádio a uma única pessoa: Luiz Inácio Lula da Silva.”

Essa confidencia aconteceu durante um almoço há alguns meses com este blogueiro e outras três pessoas à mesa, uma delas um importante dirigente alvinegro. A revelação eu guardei comigo até agora, porém resolvi, enfim, torná-la pública, preservando apenas o nome da fonte por uma questão ética.

Eu posso garantir ao amigo internauta que este dirigente acompanhou todo o processo do novo estádio alvinegro e bancou a informação com autoridade: “O Lula foi quem alinhavou toda a negociação do estádio, ligando, envolvendo-se no projeto. Sem ele, não teríamos estádio.”

Diante de tal afirmação, eu defendo que a nova casa corintiana deva se chamar Luiz Inácio Lula da Silva. É verdade que na boca do povo se tornaria em poucos segundos “Lulão”, mas até aí tudo bem, afinal quem apelidaria o novo campo seria a Fiel torcida, então ficaria tudo em casa.

Por gratidão, o presidente Andrés Sanchez e seus pares de diretoria, inclusive seu provável sucessor, o delegado Mário Gobbi, deveriam optar pelo nome do ex-presidente da República. Lula merecia ser agraciado com tal homenagem não só pelo corintiano que é, mas também por todo seu envolvimento no projeto para que o sonho da torcida virasse realidade.

O nome não está ainda definido. E não faltam bons nomes, é verdade. O amigo e competente jornalista Luis Augusto Simon defende que a nova casa alvinegra deva se chamar “Democracia Corinthiana”, um bom nome também. Mas eu me mantenho fiel à minha tese: o novo estádio tem que carregar o nome do ex-presidente da República. Isso seria um ato de gratidão.

Na verdade, eu só não aceito Itaquerão, um nome carregado de um preconceito nojento, inaceitável e, por isso, repudio com todas as minhas forças. Itaquerão vem à tona de forma jocosa, com objetivo de depreciar o novo estádio e reflete uma ofensa pública ao povo da zona leste, que vê o estádio como uma chance real de melhoria na região.

A nova casa alvinegra já é uma realidade. Isso é fato. Uma conquista da nação corintiana que eu já escrevi aqui e reitero: não esperava estar vivo para ver este sonho se tornar realidade. Explico: em 15 anos de profissão, eu vi pelo menos dez maquetes de estádios corintianos, por isso a minha descrença total.

Agora que o estádio é uma realidade, o nome será importante, pois ficará para a eternidade. Discordo daqueles que defendem colocar o nome de algum ex-presidente do clube como, por exemplo, do lendário e maravilhoso Vicente Matheus. Na história do Alvinegro outros presidentes fizeram história, por isso declino desta ideia.

Sendo assim, gostaria realmente que o Corinthians optasse por homenagear Luiz Inácio Lula da Silva. Este é um brasileiro nato, um cara que veio do povo, corintiano roxo e foi quem viabilizou o estádio. Precisa mais?

Via  Salgueiro FC
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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis realiza manifestação contra despejos‏

Quatro cooperativas terão de desocupar terrenos da Prefeitura de São
Paulo. Os trabalhadores dizem que não têm para onde ir e 500
catadores podem ficar desempregados.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

" Será que tudo o que flutua no mar é comestível?".

SOMOS RESPONSÁVEIS? 25/04/2010

Quando chega o verão, nos sentimos atraídos pelo mar.
Multidões se reúnem nas praias buscando um contacto com as ondas que nos proporcionam prazer e descanso.
Porém, o caminhar do ser humano deixa sua trilha fatal nas areias da praia.
Milhões de sacolas de nylon e plásticos de todo o tipo são largados na costa, o vento e as marés se encarregam de arrastá-las para o mar.
Uma sacola de nylon pode navegar várias dezenas de anos sem se degradar.
As tartarugas marinhas confundem-nas com as medusas e as comem, afogando-se na tentativa de engoli-las.
Milhares de golfinhos também morrem afogados...
Eles não têm capacidade para reconhecer os lixos dos humanos, até porque, "tudo o que flutua no mar é comestível".

A tampa plástica de uma garrafa, de maior consistência do que a sacola plástica, pode permanecer inalterada, navegando nas águas do mar por mais de um século.

O Dr. James Ludwing, que estava estudando a vida do albatroz na ilha de Midway, no Pacífico, a muitas milhas dos centros povoados, fez uma descoberta espantosa.

Quando começou a recolher o conteúdo do estômago de oito filhotes de albatrozes mortos, encontrou: 42 tampinhas plásticas de garrafa, 18 acendedores e restos flutuantes que, em sua maioria, eram pequenos pedaços de plástico. Esses filhotes haviam sido alimentados por seus pais que não conseguiram fazer a distinção dos desperdícios no momento de escolher o alimento.
A próxima vez em que você for à sua praia preferida, talvez encontre na areia lixo que outra pessoa ali deixou. Não foi lixo deixado por você, porém, é SUA PRAIA, é o SEU MAR, é o SEU MUNDO e Você deve fazer algo por ele.
Muitos pais jogam com seus filhos o jogo de: "vamos ver quem consegue juntar a maior quantidade de plásticos?" como forma de uma inesquecível lição de ecologia.
Outros, em silêncio, recolhem um plástico abandonado e levam-no para suas casas.
Você os verá passarem sorridentes, sabendo que salvaram um golfinho.

" Não se pode defender o que não se ama, e, não se pode amar o que não se conhece".

AUTOR DESCONHECIDO

É maravilhoso poder saber e ver a grandiosidades das obras de DEUS, de como Ele fez cada pedacinho do nosso planeta: o sol, a lua, as estrelas, os planetas, a vegetação,o mar, a terra, os animais, o homem, Cada célula de nosso corpo tem 2 metros de DNA. Se medíssemos o comprimento de todo o DNA do corpo humano, daria 500 vezes a distância entre a Terra e o Sol, ida e volta!As obras visíveis e invisíveis "tudo foi criado por meio dEle e para Ele".

A Terra tem muitas maravilhas, Não seria trágico se todas essas maravilhas fossem arruinadas pelo lixo, maculando o puro brilho da criação de Deus? Ele criou a Terra para que a amássemos e cuidássemos dela. Como Seus filhos, temos a responsabilidade de cuidar do precioso dom que Ele deixou para nós.

Fonte: http://www.historiasbiblicas.advir/ambiente.html

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terça-feira, 6 de setembro de 2011

O domínio chinês chega ao segmento de energia solar‏

O domínio chinês chega ao segmento de energia solar
Em vez de subsidiar a compra de painéis solares, como fizeram os Estados Unidos e as União Europeia, a China se concentrou dar mais competitividade às empresas do país
05 de setembro de 2011 | 0h 00

Keith Bradsher, The New York Times - O Estado de S.Paulo

HONG KONG

Os pedidos de concordata de três empresas americanas de energia solar no mês passado, entre eles o da Solyndra, da Califórnia (EUA), anunciado na última quarta feira, deixaram a indústria chinesa numa posição dominante no setor. O país concentra hoje quase 60% da produção mundial, graças a seus custos altamente competitivos.

Algumas empresas americanas, japonesas e europeias de energia solar ainda têm vantagem tecnológica sobre as rivais chinesas - no custo, porém, elas não conseguem mais competir. Empréstimos a juros baixos concedidos por bancos estatais e terrenos baratos oferecidos pelo governo deixam o negócio cada vez mais competitivo na China.

"As empresas chinesas se tornaram referência para o setor", disse Shayle Kann, diretor de estudos em energia solar da GTM Research. Os preços são hoje ditados pela China - os demais tentam se diferenciar de alguma forma, sem se distanciar muito do valor oferecido pelos líderes.

Hoje, somente duas empresas americanas se mantém saudáveis. Uma delas é a First Solar, de grande porte, que tem sua maior instalação de painéis na Malásia. Já a Sun Power, que trabalha em um nicho específico, tem tecnologia bastante eficiente, embora a custos relativamente altos. No entanto, nenhuma delas parece fazer frente ao apoio de Pequim às concorrentes chinesas.

"Não há dúvida que as empresas de energia renovável dos Estados Unidos se sentem pressionadas pela China", disse David B. Sandalow, secretário para políticas e assuntos internacionais do Departamento de Energia dos EUA. As três maiores empresas de energia solar da China - Suntech Power, Yingli Green Energy e Trina Solar - cresceram entre 33% e 63% no segundo trimestre, em relação a 2010. Os resultados se refletiram em fortes altas nas bolsas.

O preço dos painéis solares caiu entre 30% e 42% por kilowatt/hora no último ano, à medida que os fabricantes aumentaram sua capacidade, especialmente na China. Com a crise nos Estados Unidos e na Europa, porém, a energia solar ainda enfrenta dificuldade para se estabelecer no quesito custo, especialmente em relação à energia gerada a partir do carvão.

Estratégias. Os Estados Unidos e a União Europeia tentaram criar demanda pela energia solar por meio do subsídio aos compradores de painéis solares. Mas, com frequência, este dinheiro tem sido usado para comprar painéis chineses.

O governo chinês tem promovido uma política diferente. Em vez de subsidiar a compra e o uso da energia solar, a China se concentrou em tornar suas empresas mais competitivas. Como resultado, a China exporta 95% dos painéis solares que produz.

O sindicato norte-americano United Steelworkers deu entrada em uma queixa ao governo americano, pedindo que a administração Barack Obama investigue os subsídios da China à energia limpa, na tentativa de dar origem a uma reclamação formal perante a Organização Mundial do Comércio (OMC). / TRADUÇÃO DE AUGUSTO CALILH

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,o-dominio-chines-chega-ao-segmento-de-energia-solar,768510,0.htm

Público poderá colaborar com debate sobre destinação de resíduos sólidos



Publicação: 01/09/2011 18:49 Atualização:
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, lançou nesta quinta-feira (1/9) a versão preliminar do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, que vai ser discutido, até o final do ano, em audiências públicas nas cinco regiões do país.

A partir da próxima semana, o público poderá dar contribuições à matéria pela página do ministério na internet. As discussões vão regulamentar a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), aprovada em junho pelo governo. A próxima etapa será a definição da responsabilidade sobre o trato e a gestão da destinação dos resíduos sólidos.

"Vai ficar definida a responsabilidade do cidadão e dos setores públicos e privados", explicou a ministra. As discussões vão contar com apoio de estudos sobre o assunto, feitos pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e, a nível interministerial, pelas contribuições levadas ao Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), onde todos os setores da sociedade e do governo estão representados.

“A questão assume caráter social em muitos aspectos, como pela participação dos catadores de rua, que são os verdadeiros agentes ambientais nas grandes cidades, onde coletam o lixo”, destacou a ministra. Ela lembrou ainda que investir na reciclagem gera riqueza e inclusão social, o que gera cidadania. O próximo Plano Plurianual de Investimentos (PPA) – com a previsão de gastos do governo de 2012 a 2015 – deverá contemplar ações em torno da questão.

Para a ministra, a política do país para o trato dos resíduos sólidos "merece destaque, ante a expectativa do Brasil se tornar a quinta economia do mundo, quando terá que ser, também, uma nação mais justa, com mais respeito ao meio ambiente, o que envolve uma mudança de cultura".

O secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do ministério, Nabil Bonduki, disse que, depois do trabalho de coleta de sugestões, será possível estabelecer programas específicos e também definir investimentos do governo nessa área. Segundo Bonduki, entre 2000 e 2008, houve estabilidade na produção de lixo por habitante no país (1,1 quilo por dia), o que mostra que, "com campanhas, é possível avançar".

Um dos setores que terá papel mais importante na área dos resíduos sólidos é o da construção civil, que acumula, por ano, entre 80 milhões e 90 milhões de toneladas de rejeitos, diz Nobuki. "É possível produzir menos resíduos fazendo mais economia, com reaproveitamento."