sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Serra e Kassab emperram obras de universidade pública federal na zona leste



A zona leste da cidade de São Paulo com mais de quatro milhões de habitantes tem uma história de lutas e sempre foi considerada pela administrações demotucanas no estado e na capital paulista uma região dormitório, sempre esquecida, sem acesso a cultura, ao lazer, a educação de qualidade.
É também a região onde se concentra o maior números de migrantes de todo o país, tudo que a população conquistou foi com muita luta e suor. Foram os que mais sofreram com as inundações e alagamentos em São Paulo, e foram até considerados culpados por Serra.
Os moradores aguardam ansiosamente a compra do terreno e o inicio das obras da nova universidade federal, que já foi autorizada pelo presidente Lula e pelo ministro da educação Fernado Haddad.
A área indicada para ser instalada a nova universidade federal fica na Avenida Jacú-Pêssego emItaquera com 18.700 m2 e 22.00 m2 de área a ser construído o Pólo Educacional, que além dos prédios que abrigaram vários cursos também prevê a instalação do Memorial do Migrante e de um Cento Cultural.
Apesar de ser Federal, é sempre o Prefeito local que tem que ceder o Terreno, e no dia  4/12/2009, o Prefeito Kassab(DEM) garantiu publicamente a compra do terreno e o prédio.
Já se passaram mais de 7 meses e até agora nada de solução. No próximo domingo acontecerá o 10º grande encontro sobre a Implantação da Universidade Federal da Zona Leste de São Paulo.
E o prefeito Kassab que foi vice de Serra e assumiu após Serra renunciar o cargo de prefeito para concorrer ao governo do estado, mais uma vez demonstra o que a dupla sempre fez, pouco caso com os moradores migrantes da cidade.
A dupla demotucana sempre retardaram ou impediram a implantação de vários programas do governo Lula, assim foi no Bolsa-Família, e ainda hoje são atendidas mais de 1,2 milhões de famílias em São Paulo.
No Minha Casa, Minha Vida, dificultam a construção de novas casas para a população de um a três salários mínimos não oferecendo os terrenos e pressionando prefeitos aliados  a não implantarem o programa nas cidades do interior. Vale lembrar que os partidos PR, PV, DEM, PPS, PTB, PSB, PP e PRB. aliados do Serra/Kassab também contríbuiram para que estes projetos sociais não fossem realizados

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Kassab queria despejar famílias de edifício para montar circo escola


Juiz nega pedido do prefeito de São Paulo, que queria despejar ocupação de edifício. Sentença frisa: ignorar direitos sociais é ato “grave e inaceitável”, que “não convém ao conjunto da sociedade e ao interesse  da própria administração”

A Prefeitura de São Paulo entrou com ação na Justiça para retirar as famílias sem-teto que ocupam o imóvel situado na rua do Boticário, 40/48. A justificativa do prefeito Gilberto Kassab é que no lugar vai implantar um circo escola.  O Ministério Público condicionou a reintegração ao cadastramento das famílias em programas habitacionais e alojamento das famílias.
É importante destacar alguns trechos do despacho do Juiz Luiz Fernando Camargo de Barros Vidal que indeferiu o pedido de reintegração solicitado pela Prefeitura:
“As pessoas que tomaram a posse do imóvel integram um grupo de cidadãos paulistanos desprovidos de habitação, aos quais a municipalidade recusa a oferta de atendimento habitacional. Informa ainda a municipalidade que 18.396 famílias estão inscritas em seu programa habitacional e que no ano de 2011 entregou 762 unidades para os interessados. Tais elementos permitem considerar provisoriamente que os requeridos alegam privação do direito social de habitação garantido pelo art. 6º da Constituição Federal, e que a julgar pelos dados ofertados pela municipalidade relativos ao ano de 2011, ela levará mais de 24 anos para quitar a atual fila de espera em seu programa habitacional, o que aparenta mora ou inadimplemento na prestação social.” [Pg2]
“Como já afirmado , a municipalidade declarou nos autos que nada oferecerá aos requeridos para a satisfação do mínimo existencial inerente ao direito de habitação. Isto implica que a reintegração dar-se-á com desconsideração do direito social fundamental, o que por si só já é juridicamente grave e inaceitável, e com a geração de danos imediatos que não convém ao conjunto da sociedade civil e ao interesse primário da própria administração.” Pg4
“Que a municipalidade poderia atender com mais vigor o direito constitucional à moradia não há dúvida, pois concede incentivos fiscais para construir estádio de futebol, o faz para a realização de programas de “revitalização” urbana, e destina recursos até para a construção de escolas de circo como no caso dos autos: pão e circo, como na a velha Roma, sem escrúpulos cívicos como Maria Antonieta, aquela dos brioches. Tudo segue no sentido da instalação de situações propícias para a promoção das desocupações forçadas, por culpa das políticas públicas.” Pg 8
“O poder público municipal encontra-se em inescusável mora com a realização do direito social fundamental de habitação, e pretende destinar um conjunto de prédios para a instalação de equipamentos culturais que poderia ser alocado numa lona, e posterga uma solução razoável para a situação de privação de direitos do conjunto da população que ali acode,….” pag12
A íntegra do despacho pode ser consultadas no processo 0045635-59.2011.8.26.0053 – 3ª Vara da Fazenda Pública – Fórum Central
Fonte: Ponto.outras. palavrasnet

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Vetos de Dilma e o equilíbrio do Código Florestal



Paulo Teixeira*
Com a segurança de quem está convicto do que faz e a precisão de quem tem a responsabilidade de buscar a harmonia entre diversos interesses conflitantes, a presidenta Dilma Rousseff confirmou o esperado e desejado veto parcial ao Código Florestal enviado à sanção pelo Congresso Nacional.
Os doze artigos vetados e as trinta e duas alterações feitas no texto garantem o equilíbrio necessário entre a sustentabilidade ambiental e a produção agropecuária.
Felizmente, o sistema democrático brasileiro dispõe de pesos, freios e contrapesos para garantir a congruência e a complementaridade entre os poderes. O veto do Executivo é uma prerrogativa que se insere nesse contexto e garante que uma decisão do Legislativo não penalize o conjunto da sociedade brasileira, uma vez que o Código Florestal aprovado no Congresso privilegiava, de forma exacerbada, os interesses do setor agropecuário.
Os artigos vetados e modificados atestam a firmeza e o compromisso da presidenta Dilma Rousseff em não anistiar os desmatadores. Ademais, prevaleceram no texto as ideias da restauração e da proteção ambiental, princípios que serão fundamentais para a construção do nosso futuro.
Ficou evidente, também, o acerto quanto às regras de transição que irão permitir a recomposição de áreas desmatadas ou comprometidas, de acordo com o tamanho de cada propriedade e com a largura dos rios.
Não podemos aceitar o “choro” de alguns porta-vozes ruralistas, que reclamam por não verem plenamente concretizados os seus desejos extremamente particularistas e, em certos casos, até mesquinhos.
Entretanto, no atual contexto socioeconômico brasileiro, não podemos concordar com os protestos ambientalistas que pregavam o veto total ao Código. Coma as alterações feita pela presidenta Dilma Rousseff, o Código Florestal não representa qualquer risco ao meio ambiente.
Por inúmeros fatores, a conexão íntima entre o setor agrícola e o meio ambiente não foi devidamente compreendida no debate feito na Câmara dos Deputados. Nossa legislação sobre o tema é de 1967, uma época na qual eram bem distintos os conceitos da produção agropecuária e os paradigmas da sustentabilidade ambiental, bem como a tecnologia associada a estas áreas. Naquele momento, o Estado estimulava o desmatamento, a partir de políticas de ocupação e uso do solo que, hoje sabemos, são completamente equivocadas. Precisamos inverter tais diretrizes, que ainda são vigentes na atualidade, a partir da adoção de um modelo que alie cada vez mais a agricultura e o meio ambiente.
O Brasil é a maior potência mundial em termos de recursos naturais e biodiversidade. Temos o dever e a obrigação legal de proteger esse patrimônio e regulamentar a sua exploração de modo racional e sustentável. Ainda temos que superar inúmeras adversidades – estruturais e conjunturais – para colocarmos em dia a nossa agenda socioambiental. Um Código Florestal equilibrado nos colocará em melhores condições para darmos conta desse desafio, tão enorme e complexo quanto o nosso território.
Às vésperas da Rio +20, o veto é um sinal inequívoco do Brasil para o mundo: temos um sólido compromisso com a sustentabilidade, no presente e para as gerações futuras.
(Artigo publicado no Jornal Brasil Econômico, em 05/06/2012)

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Rio+20: Brasil transfere à ONU controle do Riocentro



A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, ainda não começou, mas hoje o Riocentro já foi entregue, oficialmente, aos cuidados da ONU. Ao som de "“o guarani”, foi realizado hoje de manhã o hasteamento da bandeira das Nações Unidas, junto com as bandeiras do Brasil e da Rio+20. A conferência começa em 15 dias.

A cerimônia significa que, até o dia 23 de junho, o Riocentro é considerado território internacional, como ocorre com a sede da ONU, em Nova Iorque. E, portanto, essa área está sob responsabilidade da organização. A segurança interna do Riocentro, por exemplo, ficará a cargo da polícia da ONU, que dividirá com os 1.2 mil militares da 4ª Brigada de Infantaria Motorizada, sediada em Juiz de Fora (MG), o controle do Riocentro. A Brigada de Infantaria Paraquedista, tropa de elite situada na Vila Militar, no Rio de Janeiro, cuidará da segurança da parte externa. 


O Exército brasileiro ficará responsável por toda a segurança do perímetro externo, incluindo as entradas do Riocentro, e a Aeronáutica se encarregará do controle do espaço aéreo na região. No total, 15 mil militares participarão da segurança do Rio de Janeiro, durante junho. 

Fonte:Rio-mais-vinte oeco

domingo, 20 de maio de 2012

Lula Cidadão Paulistano


Lixo Extraordinário


Site infanto juvenil lança "Promoção Lixo Precioso"‏



Foto: Cámara Jacarei. org . br 


Promoção Lixo Precioso valoriza reciclagem

Você sabia que cada pessoa produz, em média, cinco quilos de lixo por dia? A Turma do STJunior, o site infantojuvenil do Superior Tribunal de Justiça, tem consciência do quanto isso prejudica todos nós e quer contribuir para termos um planeta realmente azulzinho! Como? Com a ajuda da reciclagem! 

O STJunior lança nesta segunda-feira (14) a Promoção Lixo Precioso! O objetivo é estimular crianças e adolescentes a produzirem desenhos, vídeos e fotografias sobre o tema “reciclagem”. As ideias mais inovadoras serão premiadas. 

No STJunior, os pequenos cidadãos têm contato com conceitos como preservação do meio ambiente, reutilização de materiais e economia de recursos naturais – e ficam sabendo como o STJ tem procurado fazer a sua parte. 

O regulamento da promoção está no site, na á rea "Concursos e Promoções". Os trabalhos devem ser encaminhados até o dia 15 de junho. O resultado será divulgado no dia 27 de junho, na área Concursos e Promoções do STJunior e no site oficial do Superior Tribunal de Justiça. 

Categorias 

São três categorias. A criança e o adolescente podem participar de uma das categorias ou de todas elas. Os trabalhos devem ser encaminhados por meio dos formulários disponíveis no site, na área Concursos e Promoções, ou pelos Correios. 

Para concorrer na categoria “Desenho”, a criança ou o adolescente deve fazer um desenho que lembre o tema “reciclagem” e a importância do reaproveitamento dos materiais para o nosso planeta. 

Para quem escolher a categoria “Vídeo”, a tarefa é pedir para os pais ou responsáveis filmarem a criança ou o adolescente contando uma história com o tema “reciclagem” ou mostrando um objeto que o jovem participante tenha construído com material reciclado. 

E para participar da promoção na categoria “Fotografia”, a criança ou o adolescente deve produzir uma fotografia de um objeto que tenha feito com o aproveitamento de materiais que seriam jogados no lixo. 

É fundamental que os trabalhos lembrem sempre o tema “reciclagem” e a sua importância para o meio ambiente. Faça parte da promoção Lixo Precioso e jogue limpo com o Planeta! 

Veja todas instruções:
http://www.stjunior.stj.jus.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?tmp.area=1161&tmp.texto=105707
Superior Tribunal de Justiça - O Tribunal da Cidadania

segunda-feira, 30 de abril de 2012

LIXO ELETRÔNICO – Locais que aceitam a doação de computadores e periféricos usados para a montagem de centros de informática.

   
                                                    VEJA A LISTA

Oxigênio – http://www.oxigenio.org.br
A Oxigênio Desenvolvimento de Políticas Públicas e Sociais é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, constituída em 1988. Implantou o Centro de Recondicionamento de Computadores , localizado no Espaço Social Oxigênio em Guarulhos/SP. Tel: (11) 3051-3420
CDI – http://www.cdisaopaulo.org.br
O Comitê para Democratização da Informática é uma organização não-governamental sem fins lucrativos que, desde 1995, desenvolve o trabalho pioneiro de promover a inclusão social utilizando a tecnologia da informação como um instrumento para a construção e o exercício da cidadania. Tel: (11) 3822-0970
Meta Projeto – Acessa São Paulo – http://www.acessasp.sp.gov.br/html/modules/xt_conteudo/index.php?id=42
O MetaProjeto é uma inovação do Programa Acessa São Paulo, com o objetivo de servir como um espaço de oficinas para o público do Parque da Juventude na área de manutenção e montagem de computadores, experimentação e desenvolvimento de tecnologia, a partir de computadores reciclados. Tel: (11) 2221-1826
ABRE – Associação Brasileira de Distribuição de Excedentes
http://www.abre-excedente.org.br
Recebe doações de diversos tipos de eletrônicos, como computadores e televisores e os distribui a entidades sociais. Tel: (11) 5052-0736

Instituições que possuem bazares e aceitam doações de objetos eletroeletrônicos

Centro Espírita Nosso Lar – Casas André Luiz – http://www.andreluiz.org.br
A instituição aceita todo o tipo de usados, desde televisores, computadores, videocassetes e celulares até cartuchos vazios de impressora e placas de computador, mesmo com defeito e produtos quebrados. Agenda com o doador a entrega. Válido para a Grande São Paulo. Tel: (11) 2459-7000
Hospital Albert Einstein – http://www.einstein.br
O Hospital recebe cartuchos ou toners usados. Tel: (11) 3747-3580
AACD – http://www.aacd.org.br
Recebe eletrodomésticos e eletroeletrônicos em condições de uso.Tel: (11) 5576-0811
Associação PRÓ-HOPE – Apoio a Criança com Câncer – http://www.hope.org.br
Recebe eletrodomésticos e eletroeletrônicos em condições de uso. Tel: (11) 5087-7999
Fundação Dorina Nowill Para Cegos – http://www.fundacaodorina.org.br
Recebe eletroeletrônicos em condições de uso. Tel: (11) 5087-0977
Exército da Salvação – http://www.exercitodesalvacao.org.br
Recebe eletrodomésticos e eletroeletrônicos em condições de uso. (11) 5562-2282
Museu do Computador – http://www.museudocomputador.com.br
Recebe doações de todos os equipamentos relacionados ao computador, além de telefones, máquinas de calcular, máquinas de escrever, video games, impressoras de todos os tipos e peças de computadores como teclado, monitores, mouse e fontes (mesmo sem funcionar). Tel: (11) 4666-7545

- Pilhas e baterias

Papa-pilhas
http://www.bancoreal.com.br/papapilhas
Drogaria São PauloA Drogaria São Paulo, apóia a resolução Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), que prevê por parte dos estabelecimentos comerciais o recolhimento de pilhas e baterias usadas. A coleta é realizada nas lojas e entregue a uma empresa especializada em reciclagem de materiais químicos. Dessa forma, todas as pessoas que tiverem pilhas e baterias sem carga em casa podem dar solução levando-as a qualquer filial da rede.
www.drogariasaopaulo.com.br
Valvolândia
http://www.valvolandia.com.br/OBJ/openExtra.asp?extra=9

Baterias de chumbo ácido (Ex.: no-break)

PRAChttp://www.prac.com.br

- Celulares e carregadores

Sonyhttp://www.sony.com.br/electronicos/inst_meioamb-sp_recolhimento.crp
NokiaUrnas de coleta onde podem ser depositados aparelhos usados ou quebrados, além de baterias, pilhas, carregadores e chips GSM, de qualquer fabricante. Todas as peças recolhidas são encaminhadas para reciclagem seguindo os padrões da indústria. Atualmente, até 80% de um aparelho pode ser reciclado.
http://www.nokia.com.br/A4523049
Motorolahttp://www.motorola-rm.com/ecomoto/br/Oque.aspx
TIMhttp://www.tim.com.br
Claro
http://www.claro.com.br
Vivohttp://www.vivo.com.br

Empresas recicladoras

Ativa Reciclagem
Especializada na Prestação de Serviço de Reciclagem de Lâmpadas, Reatores e CRT. Com processos próprios baseados na vanguarda européia e norte americana, promovem também a reciclagem da Sucata de Informática compreendida pela Desmanufatura e Descaracterização de Resíduos de Aparelhos Elétricos e Eletrônicos, de acordo com normas de segurança exigidas pelo cliente.
www.ativareciclagem.com.br
(011) 6433 -4241
SanlienEmpresa recicladora com Certificado ISO 14001. Tratamento de resíduos de informática, telefonia e telecomunicações.
www.sanlien.com.br
(011) 2954-2229
SuzaquimReprocessamento e destinação final de resíduos industriais, pilhas e baterias, resíduos tecnológicos para a produção de óxidos e sais metálicos.
www.suzaquim.com.br
(11) 3159-2929
UmicoreGrupo internacional de tecnologia de materiais, tendo suas atividades centralizadas em quatro grupos de negócios: Materiais Avançados, Produtos de Metais Preciosos & Catalisadores, Serviços de Metais Preciosos e Especialidades de Zinco. A Umicore foca em áreas de aplicação aonde seu conhecimento na ciência dos materiais, química e metalurgia faz a diferenca, seja em produtos essenciais ao dia-a-dia ou aqueles que estão no topo de novos desenvolvimentos tecnológicos. O objetivo de criar valor de modo sustentável da Umicore, baseia-se em sua ambição de desenvolver, produzir e reciclar materiais de forma a cumprir sua missão.
www.umicore.com.br
(011) 2421-1400
Dicas
•Você trocou de celular, computador ou algum outro equipamento eletrônico e não sabe o que fazer com o antigo? Muita calma! Não vá joga-lo no lixo. Veja algumas dicas: Veja se o equipamento antigo ainda tem alguma utilidade para as suas necessidades pessoais e profissionais;
•Em caso negativo, somente doe o equipamento para alguém que você sabe que vai usá-lo;
•No momento da aquisição, prefira máquinas com várias funções. Um aparelho pode substituir dois ou três;
•Procure sempre produtos que consumam menos energia;
•Não compre produtos de origem duvidosa, sem garantia e responsabilidade sócio-ambiental. O barato, muitas vezes, sai muito caro no final;
•Procure saber se o fabricante do eletrônico possui certificação da série ISO 14.000;
•Se não for usar o seu equipamento eletrônico, deixe-o desligado. A geração de energia tem custo para o meio ambiente.
•Imprima somente o necessário. Além de economizar papel, você aumenta a vida útil do cartucho da impressora e do próprio equipamento;
•Não misture pilhas novas com pilhas velhas;
•Leia atentamente as informações contidas nas embalagens de produtos eletrônicos;
•Não guarde as pilhas usadas dentro de casa. Leve –as para um posto de coleta. O vazamento de baterias pode causar danos à saúde.
Quando não souber para onde destinar o seu “e-lixo”, ligue na assistência técnica autorizada do fabricante e peça para te indicarem o destino adequado.

No México, ONG constrói casas com embalagens e garrafas plásticas



Uma ONG (organização não governamental) está ajudando comunidades pobres a construir casas usando materiais como embalagens Tetra Pak e garrafas plásticas recicladas em Oaxaca, no sudeste do México.
As casas construídas pela ONG Techamos una Mano também utilizam estruturas de madeira e cimento, mas as embalagens ajudam a reduzir a necessidade desse tipo de material, que é mais caro.
As casas substituem os frágeis barracos que hoje sequer servem para abrigar as famílias.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

A Argentina tem razão, o petróleo é dos argentinos.

Ilustração: wikipedia.org

Artigo de Luiz Carlos Bresser Pereira‏
A Argentina se colocou novamente sob a mira do Norte, do "bom senso" que emana de Washington e Nova York, e decidiu retomar o controle do Estado sobre a YPF, a grande empresa petroleira do país que estava sob o controle de uma empresa espanhola. O governo espanhol está indignado, a empresa protesta, ambos juram que tomarão medidas jurídicas para defender seus interesses. O "Wall Street Journal" afirma que "a decisão vai prejudicar ainda mais a reputação da Argentina junto aos investidores internacionais". Mas, pergunto, o desenvolvimento da Argentina depende dos capitais internacionais, ou são os donos desses capitais que não se conformam quando um país defende seus interesses? E, no caso da indústria petroleira, é razoável que o Estado tenha o controle da principal empresa, ou deve deixar tudo sob o controle de multinacionais?
Em relação à segunda pergunta parece que hoje os países em desenvolvimento têm pouca dúvida.
Quase todos trataram de assumir esse controle; na América Latina, todos, exceto a Argentina.
Não faz sentido deixar sob controle de empresa estrangeira um setor estratégico para o desenvolvimento do país como é o petróleo, especialmente quando essa empresa, em vez de reinvestir seus lucros e aumentar a produção, os remetia para a matriz espanhola.
Além disso, já foi o tempo no qual, quando um país decidia nacionalizar a indústria do petróleo, acontecia o que aconteceu no Irã em 1957. O Reino Unido e a França imediatamente derrubaram o governo democrático que então havia no país e puseram no governo um xá que se pôs imediatamente a serviço das potências imperiais.
Mas o que vai acontecer com a Argentina devido à diminuição dos investimentos das empresas multinacionais? Não é isso um "mal maior"? É isso o que nos dizem todos os dias essas empresas, seus governos, seus economistas e seus jornalistas. Mas um país como a Argentina, que tem doença holandesa moderada (como a brasileira) não precisa, por definição, de capitais estrangeiros, ou seja, não precisa nem deve ter deficit em conta corrente; se tiver deficit é sinal que não neutralizou adequadamente a sobreapreciação crônica da moeda nacional que tem como uma das causas a doença holandesa.
A melhor prova do que estou afirmando é a China, que cresce com enormes superavits em conta corrente. Mas a Argentina é também um bom exemplo. Desde que, em 2002, depreciou o câmbio e reestruturou a dívida externa, teve superavits em conta corrente. E, graças a esses superavits, ou seja, a esse câmbio competitivo, cresceu muito mais que o Brasil. Enquanto, entre 2003 e 2011 o PIB brasileiro cresceu 41%, o PIB argentino cresceu 96%.
Os grandes interessados nos investimentos diretos em países em desenvolvimento são as próprias empresas multinacionais. São elas que capturam os mercados internos desses países sem oferecer em contrapartida seus próprios mercados internos. Para nós, investimentos de empresas multinacionais só interessam quando trazem tecnologia, e a repartem conosco. Não precisamos de seus capitais que, em vez de aumentarem os investimentos totais, apreciam a moeda local e aumentam o consumo. Interessariam se estivessem destinados à exportação, mas, como isso é raro, eles geralmente constituem apenas uma senhoriagem permanente sobre o mercado interno nacional.
FOLHA DE S. PAULO 23-4-2012

Conhece alguém que queira sair das drogas: /casas-e-clinicas-de-recuperacao

domingo, 22 de abril de 2012

Queimar lixo não é a melhor solução, afirmam especialistas

Resolver problema de resíduos urbanos com incineração, como proposto em Maringá, é alternativa cara e com riscos de contaminação

Maria Fernanda Ziegler, iG São Paulo 11/04/2012 08:00

Foto: Getty Images Ampliar
Ativistas do Greenpeace fazem protesto em usina de incineração de lixo em Auckland, na Nova Zelândia, em 2003
O que é melhor fazer com as 150 mil toneladas de lixo urbano produzidas diariamente no Brasil? Apesar da pressão pelo aumento da coleta seletiva e reciclagem, que resultou na Lei Nacional de Resíduos Sólidos, em 2010, em mais da metade das cidades do País ainda predomina o despejo dos resíduos em terrenos a céu aberto e sem nenhum tipo de tratamento – os chamados lixões.
prefeito de Maringá, Sílvio Barros (PP) quer resolver o problema da sua cidade com uma solução pouco comum no Brasil: uma usina de incineração de lixo. O custo da obra está avaliado entre R$ 180 milhões e R$ 200 milhões. De acordo com o projeto, a meta da usina é queimar 500 toneladas de lixo por dia, no entanto, a cidade paranaense produz diariamente cerca de 300 toneladas.

De acordo com especialistas ouvidos pelo iG, a solução que aparentemente é de alta tecnologia já se mostra antiga. Eles afirmam que existem mais de 100 usinas de incineração pelo mundo, mas que os resultados se mostraram pouco satisfatórios pelo excesso de monitoramento necessário. “Não é uma solução, o custo é muito alto, há contaminação e emissão de gases. É uma forma de arrancar dinheiro do contribuinte”, disse Sabetai Calderoni, presidente do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Sustentável e especialista em lixo. Para Calderoni, existem outras soluções como reciclagem e compostagem que se adequam melhor à realidade brasileira.
Uma das principais críticas à incineração é que ela não segue a lógica de redução da produção de lixo e do aumento da reciclagem, recomendadas pela Lei Nacional de Resíduos Sólidos. Gina Rizpah Besen, mestre pela Faculdade de Saúde Pública da USP afirma que a política de incineração vai contra a lei por seguir uma lógica inversa ao não estimular a redução da produção de lixo. “Ela não é adequada do ponto de vista ambiental, porque para funcionar precisa de plástico e põe em risco os catadores de lixo e emite mais que um aterro sanitário comum”, disse. No entanto, de acordo com dados da Agência de Proteção ao Meio Ambiente da Grã-Bretanha mostram que a reciclagem e a compostagem aumentaram até 19% entre 2003 e 2004, quando as usinas britânicas começaram a funcionar.

Outra crítica que ambientalistas fazem é que as usinas de incineração necessitam de material reciclável por ele ser mais comburente. “É necessário o uso de materiais de queima mais fácil. Manter uma usina queimando apenas lixo orgânico é muito caro”, disse Luciano Bastos, do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais da Coppe/ UFRJ. No Brasil, em média, 60% do lixo é orgânico, o chamado lixo úmido, o restante é material que pode ser reciclado, como vidro e papel.
De acordo com Bastos, a capacidade mínima de uma usina de incineração para que ela seja economicamente viável é 150 toneladas de lixo por dia. Para se ter uma ideia, a cidade de São Paulo produz diariamente 15 mil toneladas de lixo e a do Rio, 9 mil toneladas.
Nem tudo é ruim
O grande trunfo da incineração, no entanto, está em gerar energia a partir do lixo. Aterros sanitários também podem gerar energia a partir da captação de gases emitidos pela decomposição do lixo, mas de acordo com estudo da Agência Americana de Proteção Ambiental (EPA), a incineração é capaz de produzir cerca de 10 vezes mais energias que os aterros. “Nem sempre se consegue captar energia dos aterros, e paga-se muito caro para fazer sua distribuição”, concorda Calderoni.
Um projeto experimental de usina de incineração foi instalado na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Desde 2004, a Usina Verde recebe diariamente 30 toneladas de resíduos sólidos, pré-tratados, provenientes do aterro sanitário no Caju.
Após passar pela triagem, o lixo é levado para forno fechado na Usina Verde que realiza a queima em temperaturas altíssimas de 950º C. Os gases resultantes desta queima são levados até uma caldeira, o vapor gira a turbina que gera a energia.
Para o professor Luciano Bastos, que coordenou o projeto da Usina Verde, o processo de incineração é monitorado o tempo inteiro para que não ocorra escape de gases para a atmosfera. Sobre a crítica de que a incineração gera moléculas cancerígenas que afetariam a saúde dos catadores, o pesquisador defende que os níveis gerados são os mesmos produzidos por veículos a diesel.
Gina afirma que o projeto da usina é muito mais caro do que campanhas educacionais para a redução e reciclagem de lixo. “Pode até ser que o sistema funcione, mas em geral ele é caro. Sabemos que já existem mecanismos de controle das emissões, mas não sabemos o efeito cumulativo disso”, disse. Para Calderoni, os custos de segurança não compensam: “É um negócio que precisa de fiscalização, que tem um custo muito alto”, critica.
Reciclagem é a melhor rota energética
Para Bastos, o ideal seria associar a reciclagem ao uso de tecnologias como o uso de biodigestores, onde o lixo é confinado em ambiente sem oxigênio e bactérias digerem o lixo gerando adubo a partir do lixo orgânico e gases que podem ser aproveitados em veículos.
“A incineração é uma alternativa, mas não é a única. Se houvesse coleta seletiva plena, não caberia ter incineração”, disse Bastos. Ele afirma que o ideal é reciclar “tudo o que for possível e depois aplicar as tecnologias”. Para ele apenas o material rejeitado pelos catadores pode ser aplicado para a incineração, tanto por motivos ambientais quanto econômicos.
“A reciclagem é a melhor rota energética do lixo, pois com ela a indústria economiza energia”, disse. De acordo com o pesquisador, cada tonelada de material reciclado gera três megawatts/hora de energia economizada, enquanto a melhor tecnologia de incineração gera energia a partir do lixo de um megawatt/hora.
http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/meioambiente/queimar-lixo-nao-e-a-melhor-solucao-afirmam-especialistas/n1597737615770.html
  

As informações contidas aqui não representam a opinião do proprietário do blogdohugopaiva apenas tem a intenção de informar aos leitores e parceiros deste. 


quarta-feira, 18 de abril de 2012

Seminário Energia + Limpa - Instituto Ideal dia 24 e 25 de Abril



Instituto Ideal promove Seminário Energia+Limpa em Florianópolis

Com o intuito de apresentar soluções inovadoras na área de energias
sustentáveis e promover o diálogo entre o meio acadêmico e empresarial, o
Instituto Ideal (Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas
na América Latina), de Florianópolis, promove o 3º Seminário anual
Energia+Limpa: Conhecimento, Sustentabilidade e Integração, entre os dias 24
e 25 de abril, no Centro de eventos da UFSC (Universidade Federal de Santa
Catarina). São esperados aproximadamente mil participantes entre acadêmicos
e profissionais do Brasil e América Latina. 

A grade de programação irá privilegiar o debate sobre questões da atualidade
ligadas às energias alternativas, trazendo também cases empresariais de
sucesso na área. Entre os palestrantes estão Harald Neitzel, do Ministério
do Meio Ambiente da Alemanha; Christian Keglovits, do Centro Europeu de
Energias Renováveis de Güssing na Áustria; Régis Arslanian, ex-embaixador do
Brasil da Comissão Permanente do Mercosul; Ana Mascarenhas, assessora de
Eficiência Energética da Neoenergia e Miguel Rosseto, presidente da
Petrobras Biocombustíveis. 

Durante o evento, serão realizadas sessões diárias com as apresentações dos
trabalhos acadêmicos vencedores do concurso Eco_Lógicas de Monografias em
Energias Renováveis e Eficiência Energética, promovido pelo Ideal. Nesta
terceira edição o concurso expandiu seus limites para o Mercosul
contemplando trabalhos de instituições de ensino superior da Argentina,
Brasil, Paraguai e Uruguai. Os vencedores também receberão as premiações
durante o Seminário. 

Uma das atrações do evento será o lançamento do Selo Solar, desenvolvido
pelo Instituto Ideal em parceria com a Câmara de Comercialização de Energia
Elétrica (CCEE), com apoio da Cooperação Alemã para o Desenvolvimento por
meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH.
Empresas que consumirem eletricidade solar poderão solicitar o uso do selo
e, assim, divulgar aos seus clientes essa atitude inovadora que estão
tomando. Dessa forma, o Instituto Ideal pretende estimular o uso da
eletricidade solar no Brasil. 

Ao final do evento, os organizadores vão preparar um documento com as ideias
discutidas no “Energia + Limpa” para ser entregue aos organizadores da
Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, que
será realizada no Rio de Janeiro entre os dias 13 e 22 de junho. 

O quê: Seminário Energia+Limpa: Conhecimento, Sustentabilidade e Integração 

Quando: 24 e 25 de abril 

Onde: Centro de eventos da UFSC, Florianópolis. 

Inscrições: Ocorrem no dia do evento e são gratuitas 

Programação disponível em http://www.institutoideal.org/conteudo.php?
<http://www.institutoideal.org/conteudo.php?&sys=agenda&evento=305>
&sys=agenda&evento=305

Paula Scheidt Manoel

Programa Energia 

Gerente de Projetos

Deutsche Gesellschaft für 
Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH 

c/o Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas na América
Latina (IDEAL)
Rua Lauro Linhares, 2123 sala 503A - Trindade.
88036-003 - Florianópolis - SC

Brasil

T +55 (48) 3234 1757
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