terça-feira, 24 de maio de 2011

12 HORAS PARA SALVAR AS FLORESTAS

A Câmara dos Deputados decidirá hoje o futuro de milhões de hectares de florestas. Se aprovadas, as propostas de alteração do Código Florestal irão gerar uma cadeia irreversível de devastação ambiental no Brasil. As próximas 12 horas são críticas, vamos gerar uma mobilização massiva para salvar nossas florestas.

Nós já vencemos antes -- graças à pressão popular constante a votação do Código já foi adiada várias vezes e a Ficha Limpa prova que a pressão sobre deputados funciona. Mesmo estando na pauta de votação, a proposta atual não é definitiva -- até o último minuto a Presidente Dilma estará negociando as nossas florestas com a oposição. Mas não podemos permitir que o meio ambiente vire moeda de troca.

Não há um minuto a perder! Vamos enviar uma avalanche de mensagens para a Presidente Dilma e líderes dos partidos deixando claro que não deixaremos que eles barganhem nossas florestas
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                  MODELO DE CARTA PARA O ENVIO AO CONGESSO NACIONAL

Prezada Presidente Dilma e líderes partidários,

Como um cidadão consciente, eu peço que você faça tudo em seu poder para proteger as nossas preciosas florestas, rejeitando a atual proposta de enfraquecimento do Código Florestal. Diga não para a anistia aos desmatadores, à qualquer diminuição das APPs e estadualização da política ambiental.
Por favor defenda o interesse do povo acima de interesses privados e faça tudo ao seu alcance para que nenhum acordo seja firmado até que as proteções ambientais sejam fortalecidas ao invés de enfraquecidas. 

Respeitosamente,


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ENVIE EMAILS OU TELEFONE PARA OS LIDERES DE BANCADAS

Dilma eleva o tom, rejeita anistia a desmatador e ameaça vetar Código

Dilma eleva o tom, rejeita anistia a desmatador e ameaça vetar Código 

http://estadao.br.msn.com/ciencia/dilma-eleva-o-tom-rejeita-anistia-a-desmatador-e-amea%c3%a7a-vetar-c%c3%b3digo

Com a votação marcada para HOJE, nós precisamos fazer tudo ao nosso alcance para pressionar o governo e evitar uma derrota massiva às proteções ambientais no Brasil.

Por favor, tire alguns minutos para aumentar nosso impacto ligando e/ou enviando uma mensagem pessoal para a Presidente Dilma e líderes partidários. Vamos gerar uma avalanche de mensagens pedindo para eles apoiarem nosso futuro e não interesses privados, a dizer não à anistia para crimes ambientais e a se oporem à diminuição das APPs (Áreas de Preservação Permanente). Não aceitaremos um acordo até que as proteções ambientais sejam fortalecidas ao invés de massacradas.

Aqui estão os números de telefone e endereços de e-mail.

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sexta-feira, 20 de maio de 2011

4 DIREITOS QUE NÃO SÃO DIVULGADOS‏


Direitos que não são divulgados!

1. CERTIDÃO DE NASCIMENTO / CASAMENTO: 

Quem quiser tirar uma cópia da certidão de nascimento, ou de casamento, não precisa mais ir até um cartório, pegar senha e esperar um tempão na fila.
O cartório eletrônico, já está no ar!
Nele você resolve essas (e outras) burocracias, 24 horas por dia, on-line. Cópias de certidões de óbitos, imóveis, e protestos também podem ser solicitados pela internet.
Para pagar é preciso imprimir um boleto bancário. Depois, o documento chega por Sedex.

Passe para todo mundo, que este é um serviço da maior importância.

2. AUXÍLIO À LISTA 

Telefone 102... não!
Agora é: 08002800102
Vejam só como não somos avisados das coisas que realmente são
 importantes.... 

NA CONSULTA AO 102, PAGAMOS R$ 1,20 PELO SERVIÇO.
SÓ QUE A TELEFÔNICA NÃO AVISA QUE EXISTE UM SERVIÇO
VERDADEIRAMENTE GRATUITO.

Não custa divulgar para mais gente ficar sabendo.

3. DOCUMENTOS ROUBADOS - BO (boletim de occorrência) dá gratuidade -

Lei 3.051/98 - VOCÊ SABIA???

Acho que grande parte da população não sabe, é que a Lei 3.051/98 que nos dá o direito de em caso de roubo ou furto (mediante a apresentação do Boletim de Ocorrência), gratuidade na emissão da 2ª via de tais documentos como:
Habilitação (R$ 42,97);
 Identidade (R$ 32,65);
 Licenciamento Anual de Veículo (R$ 34,11).

Para conseguir a gratuidade, basta levar uma cópia (não precisa ser autenticada) do Boletim de Ocorrência e o original ao Detran p/ Habilitação e Licenciamento e outra cópia à um posto do IFP..

4) MULTA DE TRANSITO : essa você não sabia

No caso de multa por infração leve ou média, se você não foi multado pelo mesmo motivo nos últimos 12 meses, não precisa pagar multa. É só ir ao DETRAN e pedir o formulário para converter a infração em advertência com base no Art. 267 do CTB. Levar Xerox da carteira de motorista e a notificação da multa.. Em 30 dias você recebe pelo correio a advertência por escrito. Perde os pontos, mas não paga nada. 

Código de Trânsito Brasileiro
 

Art. 267 - Poderá ser imposta a penalidade de advertência por escrito à infração de natureza leve ou média, passível de ser punida com multa, não sendo reincidente o infrator, na mesma infração, nos últimos doze meses, quando a autoridade, considerando o prontuário do infrator, entender esta providência como mais educativa.

DIVULGUEM PARA O MAIOR NÚMERO DE PESSOAS POSSÍVEL. VAMOS ACABAR COM A INDÚSTRIA DA MULTA!!!! 

Kassab sanciona lei que proíbe venda e distribuição de sacolas


Roney Domingos
Do G1 SP
Entrou em vigor nesta quinta-feira (19) a lei 15.374, que proíbe a distribuição gratuita ou a venda de sacolas plásticas a consumidores em todos os estabelecimentos comerciais no município de São Paulo.
O texto sancionado pelo prefeito Gilberto Kassab havia sido aprovado na terça-feira (17) pela Câmara Municipal de São Paulo.
Substitutivo ao projeto de lei 496/2007, obteve 31 votos a favor, cinco contra e 12 abstenções.
As penalidades para quem descumprir a lei são as previstas na lei federal 9605, de 12 de fevereiro de 1998, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente. O valor da multa varia de R$ 50 a R$ 50 milhões.

O vereador Aurélio Miguel (PR) contestou a tramitação do projeto e disse na terça-feira que vai recorrer à Justiça. Ele argumentou que o texto substitutivo não passou pela análise das comissões de Justiça, Política Urbana, Finanças e Transportes.

O presidente da Câmara, José Police Neto, mostrou outros três projetos que foram aprovados por meio do método utilizado nesta terça-feira, segundo o qual textos substitutivos lidos em plenário estão automaticamente aprovados para votação caso as comissões não se manifestem em 48 horas. Neste caso, segundo o vereador Cláudio Fonseca, o texto foi lido no dia 11

Os shoppings e supermercados terão até o dia 31 de dezembro deste ano para se adaptarem à lei. Durante este período, os supermercados terão de exibir cartazes, de 40 cm x 40 cm, com os dizeres “Poupe recursos naturais! Use sacolas reutilizáveis.” A fiscalização caberá à Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente.

A lei náo se aplica às embalagens originais das mercadorias, às embalagens de produtos vendidos a granel e às embalagens de produtos alimentícios que vertam água. Também diz que os fabricantes ficam proibidos de inserir em sacolas plásticas a rotulagem degradáveis, assim como as terminologias oxidegradáveis, oxibiodegradáveis, fotodegradáveis e biodegradáveis. Também ficam proibidas mensagens que indiquem vantagens de tais produtos.

No dia 9, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, assinou um protocolo de intenções entre o governo e a Associação Paulista de Supermercados (Apas) para a realização de estudos e adoção de ações de substituição das sacolas à base de petróleo utilizadas nos supermercados do estado. A entidade apresentou um cronograma prevendo o fim da oferta das sacolinhas nos supermercados até 25 janeiro de 2012.

O texto substitutivo do projeto, que passou pelo crivo do colégio de líderes dos partidos, baseou-se em ao menos outros sete projetos de lei sobre o assunto que já tramitavam na Casa desde 2007. O projeto de lei 38/2009, do vereador Claudio Fonseca (PPS), por exemplo, já havia sido aprovado em primeira votação no dia 18 de novembro de 2009 e previa até multa para o supermercado que descumprisse a lei. O infrator será punido com base na lei federal 9.605, de 12 de fevereiro de 1998.

Votaram contra o projeto os vereadores Atila Russomanno (PP), Carlos Neder (PT), Francisco Chagas (PT) Zelão (PT) e Wadih Mutran (PP).

Abstiveram-se os vereadores Antônio Carlos Rodrigues (PR) Agnaldo Timóteo, Alfredinho, Aurélio Miguel (PR), Chico Macena (PT), Antonio Donato (PT), Ítalo Cardoso (PT), José Américo (PT), Juliana Cardoso (PT), Milton Leite (DEM), Quito Formiga (PR) e Senival Moura (PT).
G1

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Câmara de SP aprova proibição de sacolas plásticas no comércio


A Câmara dos Vereadores de São Paulo aprovou nesta terça-feira (17) o projeto de lei que veta a distribuição e venda de sacolas plásticas no comércio da cidade. A regra passa a valer a partir de 1º de janeiro de 2012. A multa para quem descumprir a lei vai de R$ 50 a R$ 50 milhões.

A proposta, que é um texto substitutivo ao projeto de lei 496 de 2007, foi aprovado com 31 votos a favor, cinco contra e 12 abstenções. Agora, o texto vai para a sanção do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD).
O objetivo da lei é incentivar o uso de sacolas retornáveis ou de material resistente. A Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente será a responsável por fiscalizar o cumprimento da norma.
A lei não se aplica a produtos alimentícios vendidos a granel e às embalagens de produtos alimentícios que podem verter água.

Placa
Outra regra da lei diz que todos os estabelecimentos comerciais deverão ter placas de 40 cm x 40 cm nos locais de embalagem de produtos e caixas registradoras com o texto “POUPE RECURSOS NATURAIS! USE SACOLAS REUTILIZÁVEIS” – no projeto, há o uso de letras maiúsculas.

Outras leis
Belo Horizonte foi a primeira cidade a proibir a distribuição de sacolas plásticas convencionais. A lei 9.529/08 entrou em vigor no dia 18 de abril. A medida vale para farmácias, supermercados, lojas e padarias. Os consumidores podem comprar as sacolas biodegradáveis, que causam muito menos danos ao meio ambiente, mas são mais caras do que as de plástico.

A lei de São Paulo veta até mesmo as chamadas sacolas plásticas ecológicas. “Os fabricantes, distribuidores e estabelecimentos comerciais ficam proibidos de inserir em sacolas plásticas para o acondicionamento e transporte de mercadorias (…) que indiquem suposta vantagem ecológica de tais produtos”, diz o artigo quinto da lei aprovada.

Itapetininga, no interior de São Paulo, também aprovou uma lei parecida.
Confira também
Lei proíbe sacolas plásticas em Itapetininga
Governo e supermercados discutem tem

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Hugo aulas de skate" sempre reciclando"

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Catadores são mortos com requintes de crueldade em São Paulo‏


Dois catadores em situação de rua foram cruelmente assassinados em dois ataque no período de 4 dias no bairro do Brás, cidade de São Paulo. As vitimas foram queimadas vivas e, com pouco restou de seus corpos, não é possível nem reconhecer o sexo dos catadores. Os ataques aconteceram durante a noite enquanto os catadores dormiam. Um deles foi encontrado com as mãos amarradas com arame.
 
O MNCR, juntamente com o Padre Julio Lancelote e Drª Michael (Condepe), estiveram em reunião no dia 09 de maio na DHPP (Delegacia de homicídios e proteção a pessoa) com o diretor geral a instituição, Dr. Jorge Carlos Carrasco, e outros delegados de polícia que acompanham o caso para cobrar providencias e agilidade na investigação sobre o caso.
 
Padre Julio lembrou outros massacres contra a população de rua e a necessidade de agir rapidamente nesse caso para que não se torne rotineiro esse tipo de crime contra os catadores e a população de rua em São Paulo. Drª Michael lembrou que no dia 11 faz 1 ano do massacre contra moradores de rua no bairro do Jaçanã onde 8 pessoas foram mortas e que até hoje os crimes não foram esclarecidos, apesar de se saber que na região agia uma grupo de extermínio formado por policiais que também foi responsável pela morte de um coronel da polícia militar, entre outros crimes.
 
Os presentes descartaram a possibilidade do crime ser apenas desavenças entre moradores de rua, uma vez que a quantidade de combustível usado para queimar os corpos, que chegou a derreter completamente os corpos,  era muito grande e um morador de rua não teria acesso a quantidade de combustível que foi usado.
 
Eduardo Ferreira de Paulo, representante do MNCR, declarou que o movimento acompanhará o caso para que não fique impune mais esse crime. Disse ainda que a prefeitura tem que apoiar os catadores para que saiam da situação de risco em que vivem nas ruas.  O MNCR esta encaminhando a denuncia para a Secretaria Especial de Direitos Humanos e para o Centro de Defesa dos Direitos Humanos da População de Rua e dos Catadores para que intervenham no caso.
 
Os delegados da DHPP se colocaram inteiramente a disposição e se comprometeram e solucionar o caso o mais rápido possível.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

VOCÊ SABE COMO É FEITO UM CASACO DE PELE DE ANIMAL?

ATENÇÃO: Esse video é extremamente violento, eu nem cheguei a assistí-lo por inteiro. Então eu aconselho que não assistem , pessoas fracas ou crianças



terça-feira, 10 de maio de 2011

Móveis construido com madeiras recicláveis (Paletes)

BALANÇO FEITO COM PALETES
MESA PARA ALMOÇO



MESA DE CENTRO

                              CASA CONSTRUIDA POR PALETES

PALETES IN NATURA

Você podera ver outrs ideias e aplicativos de móveis construido por paletes na usina de idéias:
http://blogreciclalixo.blogspot.com/p/usina-de-ideias.html

Indústria do plástico divulga comunicado contra banimento das sacolinhas


Poucas horas depois de o governo de São Paulo e a Associação Paulista de Supermercados (Apas) anunciarem o banimento das sacolas plásticas até o final do ano, a indústria do plástico divulgou comunicado se posicionando contra o estipulado pelo acordo firmado.

Assinado pela Plastivida, Instituto Nacional do Plástico e Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis, o texto afirma que as sacolas plásticas estão sendo "apontadas incorretamente como sendo causadoras de impacto ambiental, quando na verdade o problema não reside nelas e sim no desperdício e no descarte incorreto de uma parte das sacolas".

O comunicado afirma que os supermercados vão vender sacolas feitas de material biodegradável, a R$ 0,19 cada, e sacolas retornáveis de materiais como ráfia e algodão. O custo, repassado ao consumidor, é repudiado no texto: "Defendemos que o consumidor não seja penalizado desnecessariamente com cobranças extras".

O texto cita uma pesquisa do Ibope, segundo a qual "100% das sacolas são reutilizadas como sacos de lixo". Segundo a indústria, sacolas resistentes de plástico "também podem ser reutilizadas mais vezes em diversas aplicações como para guardar roupas, transportar objetos, guarda-chuvas, embalar todo tipo de produto, entre muitas outras".

Fonte: Estadão.br.msn.com

Falta de acordo entre deputados e governo adiou votação do Código Florestal para esta terça



Proposta é "retrocesso", critica Marina

A ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, voltou a criticar o relatório do deputado Aldo Rebelo sobre o Código Florestal Brasileiro. "Lamentavelmente, a proposta que está aí não é aquela que coloca o Brasil na agenda do século 21. É a agenda que continua olhando para trás, antes da Constituição de 1988".
Segundo Marina, dizer que as atividades agrícolas podem ser consideradas de interesse social e que por isso não precisam respeitar a reserva legal, nem as áreas de preservação permanente, é um retrocesso.

"Lamentavelmente, nós estamos olhando para trás, para o retrocesso, não para o futuro. Não para a sociedade que aponta ganho do encontro entre economia e ecologia de uma agricultura, que cria uma nova narrativa para se combinar a preservação das nossas bases naturais de desenvolvimento e aumento de produção por ganho de produtividade e não por flexibilização na legislação ambiental", reforça Marina Silva.

Para ela, a decisão de não votar as propostas de mudança no Código Florestal é sensata, até mesmo porque o texto apresentado contém várias "pegadinhas" e precisa ser amplamente analisado e discutido com a sociedade. Ela denunciou que só a perspectiva de aprovação do texto já levou ao aumento do desmatamento em Mato Grosso, no Sul do Amazonas e em Rondônia.
Fonte: Verde.br

Governo Kassaba gasta 52 milhões de reais em lixo sem licitação



Secretaria Municipal de Serviços da Prefeitura de São Paulo, governo do prefeito Gilberto Kassab (PSD), gastou em 15 meses, entre janeiro de 2010 e março de 2011, o montante de R$ 52.565.500,00 com contratos sem licitação pública, ditos por dispensa de licitação, ou também conhecidos por “emergência”, para retirar o lixo inerte das artérias e logradouros públicos da capital paulista.

Foram 18 contratos firmados nesse período com apenas três empresas privadas. Os contratos são para atender os “serviços de recebimento de resíduos sólidos da construção civil, definidos pela Resolução CONAMA 307, de 05/07/2002 e pelo Decreto Municipal 42.217 de 24 de julho de 2002, descartados em vias e logradouros públicos, coletados e transportados pela Prefeitura do Município de São Paulo ou mediante contratos por ela firmados, para os definidos nos Anexos ao Termo de Referência, e resíduos de mesma natureza transportados por empresas transportadoras cadastradas, ou autorizados pelo LIMPURB”, e a “execução dos serviços de operação e manutenção da Estação de Transbordo de Resíduos Sólidos Inertes, instalada no Aterro de Inertes de Itatinga, em São Paulo .”

Uma das três empresas beneficiadas com contratos sem licitação pública, a Lumina Resíduos Industriais S/A, do grupo Odebrecht, assinou oito contratos do total dos 18 instrumentos públicos firmados durante o governo do prefeito Gilberto Kassab (PSD),tendo recebido para a execução dos serviços o total milionário de R$ 32.767.800,00 da Secretaria Municipal de Serviços da Prefeitura de São Paulo.

Com toda a certeza o governo do prefeito Gilberto Kassab (PSD) vai terminar em 31 dezembro de 2012, e a prefeitura de São Paulo ainda estará contratando as empresas privadas para atender a retirada do lixo inerte das ruas, avenidas e logradouros públicos de São Paulo
Fonte: Mafia do Lixo

domingo, 8 de maio de 2011

Argentino constrói casa com 6 milhões de garrafas


O artesão argentino Rubén Tito Ingenieri, 47 anos, usou cerca de 6 milhões de garrafas para construir sua casa, uma oficina de arte e um farol. Tito mora na cidade de Quilmes, a 20 minutos da principal cervejaria argentina. “Destes 6 milhões de garrafas, pelo menos 100 mil são de cerveja”, disse ele à BBC Brasil.

O artesão, que não consome bebidas alcoólicas, recolheu as garrafas durante 21 anos. Elas foram encontradas na rua e doadas por moradores ou pela prefeitura local. “Em um vídeo que fizemos para promover o museu, apareço bebendo numa garrafa de cerveja, mas é água. O que vale é a garrafa”, disse.
Tito diz que a sua casa é também um museu, tendo recebido delegações do Japão, da Holanda, da Noruega e do Canadá. “(Construir casas com garrafas) pode ser uma solução para o problema da moradia. É muito mais barato que uma casa de tijolos”, afirmou.

A casa está aberta à visitação publica, com entrada gratuita. O argentino afirma que, às vezes, 40 pessoas percorrem o local ao mesmo tempo. A casa, com pisos e escadas de madeira, tem um quarto, uma sala, uma sala de jantar, um banheiro e uma cozinha.
“É uma casa como qualquer outra, mas com mais cores e iluminação graças aos tons das garrafas”, disse. Tito, que iniciou, mas não concluiu, os estudos em belas artes, se define como um “operário das artes”.

Oito horas por dia
Durante os 21 anos em que recolheu as garrafas, Tito diz ter trabalhado 8 horas por dia nas construções à base de ferro, areia, cimento, madeira e uma cola para prevenir a umidade. “Soldei cada detalhe destas obras. Estou satisfeito com o resultado”.

Tito é porteiro em uma escola na localidade de Bernal, a 25 minutos de Quilmes. Além da casa onde mora, ele construiu a oficina, onde ensina aos interessados o que aprendeu sozinho, e um farol de 12 metros de altura.

O artesão afirma que se mudará para o farol quando ele ficar pronto, em dois meses. “O farol também tem quarto e sala, mas com mais requinte que a casa-museu, porque é mais alto”, disse.
No planos de Tito, está a construção de uma sala de cinema para os moradores locais, dentro da casa. “Quero que muitos vejam que é possível fazer tudo isso sozinho. Com estas casas seria possível resolver problemas dos sem-teto e com criatividade

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Brasil inicia processo para instalação da logística reversa‏

A partir do segundo semestre de 2012, o Brasil vai poder experimentar uma nova forma de lidar com o descarte de cinco grupos de resíduos. Os brasileiros poderão ter regras fixas, determinadas pelo Governo Federal, para dispor de produtos como eletroeletrônicos; remédios; embalagens; resíduos e embalagens de óleos lubrificantes; e lâmpadas fluorescentes de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista.

É o início do processo para a instalação da logística reversa, o principal instrumento da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Sua implementação vai garantir o aumento do percentual de reciclagem no Brasil. Atualmente, o País recicla muito pouco. Um percentual de resíduos secos que podia atingir a casa dos 30%, não passa hoje de cerca de 13%.

A lei definiu que na logística reversa, todos os fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes e o cidadãos têm responsabilidade compartilhada na correta destinação do produto adquirido. A ideia central é que a vida útil do produto não termina após ser consumido, mas volta a seu ciclo de vida, para reaproveitamento, ou para uma destinação ambientalmente adequada.

Outro caminho que vai garantir ao Brasil o aumento da reciclagem é o da coleta seletiva. Além de significar uma economia anual aos cofres da União da ordem de R$ 8 bilhões, o aumento da reciclagem terá também o condão de evitar que esses resíduos cheguem aos aterros sanitários.

Lançamento - Nesta quinta-feira, 5 de maio, foram instalados cinco grupos de trabalho para implementar este tipo de logística. As cadeias que farão parte deste primeiro grupo são: eletroeletrônicos; lâmpadas de vapores mercuriais, sódio e mista; embalagens em geral; embalagens e resíduos de óleos lubrificantes; e o descarte de medicamento.

Na abertura dos trabalhos, o secretário-executivo do MMA, Francisco Gaetani, que representou a ministra Izabella Teixeira, disse que a aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) não seria possível sem o engajamento de todos os setores envolvidos. "O Governo Federal tem o propósito de dialogar com todos esses setores. A PNRS é exemplar neste sentido, pois apostou no processo de discussão para que as políticas públicas fossem apropriadas".

Segundo Gaetani, a aprovação da PNRS representa um debate nacional, que envolve qualidade de vida, novas práticas comerciais, novos padrões de comportamento.

A secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental (Saic), Samyra Crespo, disse que a responsabilidade compartilhada é um exercício entre vários setores e o Governo que se encontraram para pactuar o consenso.

Esses grupos de trabalho vão debater e definir quais os tipos de produtos de cada cadeia e os tipos de resíduos que serão submetidos à logística reversa. Estão convidados a participar destes grupos todos os atores envolvidos dentro da cadeia de responsabilidade compartilhada, como importadores, fabricantes, distribuidores, comerciantes, o Movimento Nacional de Catadores de Material Reciclável, representantes dos estados e dos municípios.

Segundo Silvano Silvério, secretário de Ambiente Urbano e Recursos Hídricos do Ministério do Meio
Ambiente, o que se quer com a logística reversa é definir uma fórmula, uma modelagem para ser apresentada à sociedade, orientando o cidadão sobre como ele fará a disposição de seu resíduo para que ele possa ser devolvido ao seu ciclo de vida.

"Hoje, o produto é fabricado, distribuído, comercializado e depois utilizado e o cidadão não sabe como dispor dele. Nossa pretensão é que exista uma regra em que esse cidadão, depois de utilizar determinado produto, saiba que pode levá-lo a um determinado lugar, onde haverá uma unidade para recepcionar o descarte. E que aquele produto devolvido seguirá para uma reciclagem, onde algumas peças serão reutilizadas na fabricação de um novo produto semelhante numa mesma cadeia ou em outros ciclos", explica o secretário.

Num primeiro momento, a finalidade dos grupos de trabalho será a de definir essa modelagem, determinando, por exemplo, como será custeado todo o processo e quem vai arcar com ele. A segunda etapa será a elaboração de um estudo de viabilidade técnica-econômica para as cadeias e depois a definição de subsídios para elaboração de um edital onde o Governo Federal convoca um acordo setorial para cada uma das cadeias.

No edital estarão definidas quais as cadeias e quais os produtos da logística. "Estamos escutando todos os que participam de cada uma das cadeias, de tal forma que quando o edital for elaborado não ocorram surpresas quanto à apresentação dos acordos setoriais que vão colocar a logística de pé", informa Silvério.

O processo começa com lançamento do edital e depois com realização dos acordos setoriais. Em seguida, o Governo Federal coloca as propostas definidas em consulta pública, quando e onde o cidadão terá oportunidade de opinar, de argumentar e dizer se concorda com os termos. O Governo então analisa a proposta e, estando de acordo com o edital, convoca as partes para ratificarem um acordo setorial. Um contrato é assinado, publicado e passa a valer para o País todo.

"Tudo isso será discutido nos grupos de trabalho. A ideia é definir a regra, a modelagem, a forma de a sociedade participar. E também como se dará a participação dos estados e dos municípios, de forma complementar com a coleta seletiva. O que queremos com esses grupos de trabalho é uma harmonização para a proposta de modelagem, para os subsídios para a confecção dos editais de lançamento dos acordos setoriais".

Em seu artigo 33, a lei que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, diz que são obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de agrotóxicos, seus resíduos e embalagens; pilhas e baterias; pneus; óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; e produtos eletroeletrônicos e seus componentes.
Dos que são obrigatórios pela PNRS a fazer logística reversa, quatro já o fazem. São eles: agrotóxicos; pilhas e baterias; pneus e óleos lubrificantes.

Exemplo - A logística de óleo lubrificante é uma logística que funciona bem no País, por determinação de resoluções já vigentes. Mas é preciso evoluir o processo de reciclagem das embalagens e dos resíduos dos óleos lubrificantes.

Outro bom exemplo de responsabilidade pós-consumo em nosso País ocorre com relação às embalagens vazias de agrotóxicos. De acordo com Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (InpEV), nos primeiros três meses do ano foram encaminhadas para o descarte ambientalmente correto mais de 8 mil de toneladas de embalagens vazias de defensivos agrícolas.
Segundo dados do InpEV, o volume representa crescimento de 17% em relação ao mesmo período de 2010, quando foram processadas 6 mil e novecentas toneladas. Somente em março, as unidades de recebimento do País retiraram perto de 3 mil toneladas de embalagens do campo e cerca de 90% desse material seguiram para reciclagem.

Grupo de Trabalho Temático - GTT Medicamentos

O GTT de Medicamentos conclui os trabalhos em outubro de 2011, após sete meses de discussões dentro do Grupo criado em 16 de março pelo Comitê Orientador para Implantação da Logística Reversa. O Grupo é coordenado pelo Ministério da Saúde.

Durante esse período, o comitê debate, entre outras questões, quais medicamentos serão objeto do Acordo Setorial; a metodologia para avaliação dos impactos sociais e econômicos da logística reversa; a modelagem do sistema proposto; a implementação da governança para implementação do acordo setorial; e o estudo de viabilidade técnica.

O correto descarte de medicamentos já vinha sendo debatido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), coordenadora do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS). A Anvisa tratou o tema de forma conjunta com os vários segmentos da cadeia produtiva, envolvendo o Governo Federal, o setor empresarial, as vigilâncias sanitárias estaduais e municipais e a população.

Fazem parte do GTT Medicamentos:

Órgãos da União: Coordenação Geral de Vigilância em Saúde Ambiental (CGVAM/MS); Departamento de Assistência Farmacêutica - Ministério da Saúde (DAF/MS); Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa/MS);Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental /Ministério das Cidades (SNSA/MC);Secretaria de Recursos Hídricos de Ambiente Urbano (SRHU/MMA); e
Ministério da Justiça.

Órgãos dos Estados, Distrito Federal e Municípios - Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Saúde (Conass); Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde (Conasems).
Entidades representativas de setores da sociedade civil envolvidos pela logística reversa: Conselho Federal de Farmácia (CFF);Conselho Federal de Medicina (CFM);Conselho Federal de Química (CFQ);Fórum Nacional de Entidades Civis de Defesa do Consumidor (FNECDC);Sindicato das Indústrias de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma);Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico (ABCFarma);Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma);Associação Brasileira do Atacado Farmacêutico (Abafarma); Federação Brasileira das Redes Associativas de Farmácias (Febrafar);Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos (Abetre);Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública (ABLP);Associação Brasileira das Indústrias de Químicas Finas, Biotecnologias e suas Especialidades (Abifina); Associação Brasileira da Indústria Farmoquímica e de Insumos Farmacêuticos (Abiquif); Associação Brasileira dos Reven. e Import. de Insumos Farmacêuticos (AbRifar); Associação Brasileira das Farmácias Magistrais (Anfarmag);Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais do Brasil (Alfob); Sistema Nacional de Informações Toxicológicas (SinitoX/Fiocruz); União Nacional dos Sindicatos e Associações das Empresas de Reciclagem (Unaser); Fórum Nacional de Entidades Civis de Defesa do Consumidor (FNECDC);
Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar); Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e Interfarmas.

GTT - Embalagens

Um quinto dos resíduos produzidos no Brasil é composto por embalagens. São 25 mil toneladas diárias descartadas. No restante do mundo, as embalagens são responsáveis por um terço dos resíduos domésticos, sendo 80% delas descartadas imediatamente após seu uso original. Os materiais utilizados na sua confecção são os mais variados, como vidro, plástico, aço, alumínio, papel-cartão e outros.

Essa gama de embalagens acaba dificultando a identificação pelo consumidor de como encaminhá-las para a reciclagem. Por tudo isso é que a logística reversa de embalagens tem por objetivo o desenvolvimento de embalagens com menor consumo de recursos naturais em sua fabricação, maior separação dos materiais e um maior índice de reciclagem destes materiais, reduzindo o volume de resíduos descartados e da pressão pelo meio ambiente.

O Grupo de Trabalho Temático de Embalagens (GTT Embalagens), criado após a regulamentação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, tem entre seus objetivos elaborar proposta de modelagem da logística reversa para embalagens em geral, excluídas as embalagens de agrotóxicos e óleos lubrificantes.

Fazem parte do GTT - Embalagens:

Órgãos da União: Ministério do Meio Ambiente - MMA (Coordenador); Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa); Ministério das Cidades; Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) (incluindo representante do Fundo Nacional de Desenvolvimento de Ciência e Tecnologia); Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC);
Ministério do Desenvolvimento Social (MDS); Ministério da Fazenda (MF); Ministério da Justiça (MJ) (incluindo representante do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor - DPDC);
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Órgãos dos Estados, Distrito Federal e Municípios: Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema);Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (Anamma); Frente Nacional de Prefeitos (FNP); Confederação nacional de Municípios (CNM);Associação Brasileira de Municípios (ABM).

Entidades representativas de setores da sociedade civil envolvidos pela logística reversa de embalagens: Confederação Nacional da Indústria (CNI); Confederação Nacional do Comércio (CNC);Confederação Nacional dos Transportes (CNT); Federação do Comércio (Fecomércio);Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre);Associação Brasileira de Embalagens (Abre);Associação Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro (Abividro);Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço); Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade (Abralatas); Associação Brasileira do Alumínio (Abal);Associação Brasileira da Indústria de Plástico - Abiplast);Instituto Nacional do Plástico (INP);Associação Brasileira dos produtores de Polímero Compostável e Biodegradável (Abicom);Associação Brasileira da Indústria do PET (AbiPET);Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa); Associação Brasileira de Supermercados (Abras);Associação Brasileira da Indústria da Alimentação (Abia); Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal e Cosméticos (Abihpec); Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove); Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe); Associação Brasileira da Indústria de Refrigerantes e Bebidas não Alcoolicas (Abir); Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil (Afrebras);Associação Brasileira da Indústria de Águas Minerais (Abinam);Associação Brasileira dos Produtores e Envasadores de Nectares e Sucos (Abrasuco);Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim);Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati); Associacao Brasileira das Indústrias de Produtos de Limpeza (Abipla); Associação Brasileira das Empresas de Tratamento de Resíduos (Abetre); Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (InpEV); Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública (ABLP); Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe);

Fórum Nacional de Entidades Civis de Defesa do Consumidor (FNECDC);União Nacional do Sindicato e Associações das Empresas de Reciclagem (Unaser);Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR);Sindicato da Indústria de Vidros e Cristais Planos e Ocos no Estado de São Paulo (Sindividro); Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv); Sindicato Nacional da Indústria de Estamparia de Metais (Siniem).

4. GTT Resíduos e Embalagens de Óleos Lubrificantes, coordenado pelo Sr. Ênio Pereira, representante suplente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no GTA.

Órgãos e Entidades convidados

I.Grupo 1 - órgãos da União:
Ministérios do Meio Ambiente, Ministério de Minas e Energia, IBAMA, Mcidades, Ministério da Justiça, Agência Nacional do Petróleo - ANP, e Inmetro;

II.Grupo 2 - órgãos dos Estados, Distrito Federal e Municípios:
ABEMA, ANAMMA, CNM, FNP, ABM.

III.Grupo 3 - entidades representativas de setores da sociedade civil diretamente impactadas pela logística reversa:

Confederação Nacional da Indústria - CNI;

Cooperativa de Trabalho no Setor da Indústria de Óleos Lubrificantes - COOPERLUB;

Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado de São Paulo - SINDIPLAST;

Associação Brasileira da Indústria do Plástico - ABIPLAST;

União Nacional dos Sindicatos e Associações das Empresas de Reciclagem - UNASER;

Forum Nacional de Entidades Civis de Defesa do Consumidor - FNECDC.

SINDICOM, SINDILUB, SIMEPETRO, SINDIRREFINO, SINDIREPA.

GTT - Eletroeletrônico

O termo resíduos eletroeletrônicos abriga inúmeros tipos de resíduos, incluindo, por exemplo, televisores, geladeiras, celulares, telefones, computadores (a CPU propriamente dita e todos seus periféricos como impressoras, monitores, teclados, mouses, etc), fogões, aspiradores-de-pó, ventiladores, congeladores, aparelhos-de-som, condicionadores-de-ar, batedeiras, liquidificadores.

Do ponto de vista ambiental, é grande a importância que se tem atribuído aos computadores pela velocidade de disseminação de seu uso e pela rapidez com que se torna obsoleto. Exemplifica isso o fato de que no período de 2006/2005, os notebooks apresentaram uma taxa de crescimento equivalente a mais de 110%.

Em termos de vendas para 2009, segundo a Associação Brasileira da Indústria Elétrica Eletrônica (Abinee), o mercado total de venda de PCs foi de 12 milhões de unidades, dos quais 7,7 milhões de desktops e 4,3 milhões de notebooks. Estes números apontam para o fato de que 27% dos domicílios particulares dispõem de computadores, segundo fonte do IBGE.

Quanto à telefonia celular, segundo dados constantes do Panorama 2009 da Abinee, foram produzidos em 2008, 73 milhões de unidades, sendo 48 milhões de unidades para atendimento ao mercado interno de 25 milhões para exportação.

Não existe legislação federal para o descarte do resíduo tecnológico. O que existe são resoluções do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) que tratam especificamente de alguns desses resíduos, como é o caso de pilhas e baterias (401/2008). Existem também algumas ações no âmbito do Governo Federal como o recolhimento de geladeiras comandado pelo MME e o Programa de Inclusão Digital conduzido pelo Ministério do Planejamento (MPOG) que aceita doações de computadores que são recuperados e distribuídos a instituições que os destinam ao uso de comunidades carentes.

Órgãos da União - Ministério do Meio Ambiente (MMA);Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC); Ministério da Fazenda; Ministério das Cidades (Mcidades);Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) e Ibama.

Órgãos dos Estados, Distrito Federal e Municípios Associação Brasileira de Entidades de Meio Ambiente (Abema) e Associação Nacional de Órgãos de Meio Ambiente (Annama); Frente Nacional de Prefeitos (FNP); Federação Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais; Confederação Nacional de Municípios (CNM); e Associação Brasileira de Municípios (ABM).
Entidades representativas dos setores envolvidos pela logística reversa - Confederação Nacional da Indústria (CNI); Compromisso Empresarial com a Reciclagem (sempre); Confederação Nacional do Comércio (CNC); Confederação Nacional dos Transportes (CNT); Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec); e Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee).

GTT - Resíduos e embalagens de óleos lubrificantes

O processo para a logística reversa de óleos lubrificantes é feita no Brasil desde meados dos anos 50. Seu aperfeiçoamento tem se dado com resoluções normativas da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), com portarias interministeriais MMA/MME e com a Resolução Conama Nº 362/2005. Para as embalagens dos óleos, no entanto, não existe a estruturação de logística reversa em âmbito nacional, com exceção, para experimentos voluntários de produtores de óleos lubrificantes, localizados em alguns municípios.

A geração dos resíduos provenientes da utilização do óleo combustível cresce com o aumento do consumo, principalmente com a expansão da indústria automobilística, importante fonte geradora de resíduos, sendo que as embalagens e a geração de resíduos são o maior indicador desse crescimento. É sabido que o ciclo de vida do óleo lubrificante usado se inicia na produção do óleo lubrificante básico, oriundo da produção nas refinarias nacionais, importação ou das centrais de rerrefino de óleo usado ou contaminado.

Há cinco anos esta resolução entrou em vigor, a Resolução Conama 362/2005, que trata da coleta e recolhimento de óleos lubrificantes usados e ou contaminados é fruto da revisão da resolução nº 993 e ela inovou em criar um grupo de monitoramento permanente da resolução.

Esse grupo é formado por setores do Governo Federal, por órgãos estaduais de meio ambiente, pela sociedade civil e pelo setor empresarial. Este setor, dentro da logística reversa, tem a obrigação em patrocinar a coleta do óleo lubrificante usado contaminado, vulgarmente conhecido como óleo queimado, para trazê-lo ao sistema de rerrefino, sistema que faz com que esse óleo seja transformado em óleo lubrificante de novo, numa proporção de 75% a 80% de aproveitamento.

"Apesar do sucesso da resolução, muito ainda precisa ser feito. A resolução especificou que teria de ser recolhido 30% do óleo usado e contaminado no país. A gente já está conseguindo coletar 35% e a meta é atingir até o meio da desta década algo em torno de 42%, porque ainda há muita margem de recolhimento", disse Silvério.

Após a utilização do óleo lubrificante são geradas três categorias de resíduos, sendo os óleos usados e contaminados, embalagens plásticas de lubrificantes pós-consumo e embalagens metálicas de lubrificantes pós-consumo. No tocante aos óleos lubrificantes é gerado um resíduo denominado óleo lubrificante usado ou contaminado, resultado da lubrificação das mais variados tipos de máquinas. O mesmo é um resíduo perigoso, com características tóxicas, que lançado na natureza, seja no solo, na água e na atmosfera causa sérios danos ao meio ambiente e à sua saúde humana em geral. Quanto às embalagens, as mesmas quando usadas, possuem restos de óleos lubrificantes e são descartadas em lixões e aterros sanitários.

Fazem parte do GTT de óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens

Órgãos da União: Ministérios do Meio Ambiente (MMA), Ministério de Minas e Energia (MME), Ibama,Ministério das Cidades (MCidades), Ministério da Justiça, Agência Nacional do Petróleo (ANP), e Inmetro;

Órgãos dos Estados, Distrito Federal e Municípios - Abema, Anamma, CNM, FNP, ABM.
Entidades representativas de setores da sociedade civil envolvidas pela logística reversa: Confederação Nacional da Indústria (CNI); Cooperativa de Trabalho no Setor da Indústria de Óleos Lubrificantes (Cooperlub);Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado de São Paulo (Sindiplast); Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast);
União Nacional dos Sindicatos e Associações das Empresas de Reciclagem (Unaser); Forum Nacional de Entidades Civis de Defesa do Consumidor (FNECDC);Sindicom; Sindilub; Simepetro; Sindirrefino; e Sindirepa.

GTT - Lâmpadas

As lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista possuem metal pesado líquido altamente tóxico para os seres humanos e a vida silvestre. O mercúrio se volatiliza facilmente a temperatura ambiente e tem elevada capacidade de dispersão. É persistente nos ambientes e, por meio de metabolismo microbiano, pode mudar de forma transformando-se em metilmercúrio.

O metilmercúrio tem a capacidade de acumular-se nos organismos e concentrar-se nas cadeias alimentares, principalmente a aquática, contaminando os peixes e tornando-os a principal via de exposição e contaminação.

Não existe legislação brasileira que estabeleça limites de concentração de mercúrio nas lâmpadas e a maioria das empresas fabricantes do material tornaram-se praticamente importadoras. A logística Reversa facilitará a separação dos materiais proporcionando um maior índice de reciclagem no País, com isso reduzindo o volume de resíduos descartados e a pressão sobre o meio ambiente.

Fazem parte do GT de lâmpadas:

Órgãos da União - Ministério do Meio Ambiente (MMA); Ministério de Minas e Energia (MME); Ministério das Cidades (Mcidades); Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Ministério da Justiça (MJ); Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) e Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e Ibama.

Órgãos dos Estados, Distrito Federal e Municípios - Associação Brasileira de Entidades de Meio Ambiente (Abema); Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (Anamma); Frente Nacional de Prefeitos (ANP); Confederação Nacional de Municípios (CNM); e Associação Brasileira de Municípios (ABM).

Entidades de setores diretamente envolvidos pela logística reversa - Confederação Nacional da Indústria (CNI); Confederação Nacional do Comércio (CNC); Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux); Associação Brasileira de Importadores de Produtos de Iluminação (Abilumi);

Associação Brasileira dos Revendedores e Distribuidores de Materiais Elétricos (Abreme); Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe); Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos (Abetre); Associação Brasileira dos Profissionais Liberais (ABPL); União Nacional dos Sindicatos e Associações das empresas de Reciclagem (Unaser); Compromisso Empresarial para a Reciclagem (sempre); Apliquim; bulbox; Getecno; Rodrigues & Almeida Moagem de Vidros ; Witzler; WPA Ambiental; Zoom Ambiental; Brasil Recicle; Naturalis Brasil; Trampoo Mega Reciclagem; Alta Reciclagem; Recitec e Hg Descontaminação; Eletrobrás e Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee).

Aquecimento global diminui produção agrícola



Para quem acha que as mudanças climáticas globais não têm impactado na produção agrícola, um artigo publicado  no site da revista Science serve como uma grande ducha de água fria.

De acordo com uma pesquisa feita por David Lobell, da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, e colegas, nos últimos 30 anos as produções de milho e de trigo em todo o mundo caíram, respectivamente, 5,5% e 4% em resposta ao clima mais quente. A queda se refere aos valores que teriam sido atingidos se não houvesse o aquecimento climático. As produções de soja e de arroz não foram afetadas significativamente. 


"Verificamos que, desde 1980, os efeitos das mudanças climáticas nas lavouras agrícolas provocaram um aumento de cerca de 20% nos preços no mercado global", disse Wolfram Schlenker, da Universidade Columbia, outro autor do estudo.


Os cientistas analisaram dados da produção de alimentos no mundo de 1980 a 2008, centrando-se nas quatro principais commodities agrícolas: milho, trigo, arroz e soja.


Foram desenvolvidos dois modelos, um que representa os aumentos reais na temperatura no período e outro que manteve as temperaturas nos níveis de 1980. Ao considerar todas as outras variáveis que afetam a produção agrícola, o grupo verificou a relação entre aquecimento e queda na produção.


Mas os pesquisadores identificaram exceções. Nos Estados Unidos, Canadá e norte do México a produção não caiu no período. Segundo eles, o resultado aponta que, embora a relação entre aquecimento e produtividade agrícola seja óbvia em escala global, regional ou nacionalmente ela pode não ter os mesmos efeitos.


Desde 1950, a temperatura global média tem aumentado cerca de 0,13º por década, mas, de acordo com relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), o aquecimento esperado para as próximas duas ou três décadas é 50% maior.


O artigo Climate Trends and Global Crop Production Since 1980 (10.1126/science.1204531) de David Lobell e outros, pode ser lido por assinantes da Science em www.sciencemag.org.
(Agência Fapesp)

Comissão questiona demora na criação de galpões de triagem

                                            
A demora na implantação de galpões de coleta seletiva na cidade de São Paulo foi tema de audiência pública nesta quarta-feira na Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente.


Os debates foram centrados no contrato de concessão firmado com a empresa Loga (Logística Ambiental de São Paulo S.A.), que prevê a implantação de cinco desses centros de triagem até 2012, construídos em áreas disponibilizadas pela prefeitura. Até agora, no entanto, nenhum entrou em operação.


"Faltou a junção da vontade com a necessidade para encontrar espaços para a instalação dos galpões", disse o vereador Juscelino Gadelha (PSDB). Segundo ele, "o Brasil é um país com tradição em reciclagem e muita gente sobrevive disso, mas é triste saber que muitos diretores já passaram pelas empresas concessionárias e nenhum resolveu de fato o problema". "É um tema que há muito tempo a gente discute na Câmara, mas não conseguimos avanços", acrescentou.


O presidente da Loga, Luiz Gonzaga, afirmou que "lamentavelmente" o contrato sobre a instalação dos galpões de coleta seletiva foi "estraçalhado" e houve um adiamento das datas previstas para entregá-los. "Se o curso inicial (do contrato) tivesse sido respeitado, seguramente não estaríamos aqui hoje dando essas explicações", declarou Gonzaga.


O presidente da comissão, vereador Paulo Frange (PTB), também criticou a mudança promovida no contrato de concessão e comentou que isso poderá trazer "problemas muito grandes" no futuro, inclusive sendo questionado judicialmente.


O diretor da Limpurb (Departamento de Limpeza Urbana, órgão gerenciador dos serviços de limpeza urbana prestados na cidade de São Paulo), Luiz Fragoso, por sua vez, disse que já solicitou ao Executivo a "imediata antecipação das datas" para a instalação dos centros de triagem. "As correções estão sendo feitas", garantiu.


Fonte: http://www.camara.sp.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3746:comissao-questiona-demora-na-instalacao-de-galpoes-de-coleta-seletiva&catid=34:comissoes&Itemid=91


Problemas com drogas:
http://blogdohugopaiva.blogspot.com/p/casas-e-clinicas-de-recuperacao-publica.html

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Pobre também deveria ter painel solar, diz secretário do Clima



O novo secretário nacional de Mudança Climática, Eduardo Assad, tem dois recados para os empresários do país: se quiserem investir em energia alternativa, haverá crédito barato do governo. Se não quiserem, vão ter de investir do mesmo jeito.
Engenheiro com doutorado em hidrologia, o pesquisador da Embrapa Informática assumiu o cargo na semana passada, com carta branca da ministra Izabella Teixeira (Meio Ambiente) para formular a política climática.
Ele diz que o recém-criado Fundo Clima, que começa neste ano com R$ 229 milhões, será o principal incentivador do desenvolvimento de tecnologias como energia solar, de marés e biodiesel.
Mas avisa que essas mesmas linhas de crédito devem abrir no governo o debate sobre restrições a financiamento para quem não quiser adotar tecnologias limpas. “Soltou-se essa lebre”, afirma.
Um entrave sério, para ele, é a maneira de pensar em energia no Brasil. “Num país cuja mentalidade de geração de energia nos últimos 50 anos foi hidrelétrica, você tem posições que são refratárias imediatamente”, diz.
“Se eu puder tomar meu banho com energia solar, será um passo razoável. Isso não é novo: a classe média alta em todas as cidades brasileiras já faz isso. Por que o pobre não pode fazer?”

Folha – O que muda na secretaria de Mudança Climática?

Eduardo Assad – Estamos num processo de discussão. Hoje a secretaria se chama Secretaria de Mudança Climática e Qualidade Ambiental, provavelmente vai se chamar Secretaria de Mudança Climática e Recursos Hídricos, talvez florestas, para você ter mais aderência nessas questões todas. Uma das nossas missões é acompanhar o desmatamento. Outra é acompanhar políticas para reduzir desertificação. Acompanhar reduções de gases de efeito estufa. Discutir, acompanhar e participar dos sistemas de alerta.

Existe uma previsão no Fundo Clima de recursos para pesquisa em energia solar. Mas é pouco, não?
É pouco. Mas a boa notícia é que agora tem. Vamos competir com o setor elétrico? Absolutamente! O que nós queremos é que, naquelas regiões do Brasil onde você tem problemas de distribuição, áreas pequenas, municípios com 5.000, 10 mil habitantes, por que não utilizar energia solar, pelo menos para aquecer a água? Isso não pode ser uma opção somente das áreas urbanas, da classe média alta. Por que o pobre não pode usar coletor solar?

O Brasil tem condições hoje de usar energia fotovoltaica?
Tem. Existe um grupo no Rio Grande do Sul que desenvolveu um material muito legal e bastante eficiente. Então vamos agitar isso para encontrar soluções que falem, por exemplo, de refrigeração solar para preservar alimentos no sertão? Isso não é novo, é do meu tempo de estudante. É caro? É caro. Mas nas áreas mais afastadas dos grandes centros talvez não seja tão caro.
Vamos começar pelo começo, por aquelas áreas onde você pode fazer isso de uma forma mais eficiente. Isso gera demanda de pesquisa, de novos materiais, de eficiência. E você vê a partir daí se é possível.
Num país cuja mentalidade de geração de energia nos últimos 50 anos foi hidrelétrica, obviamente você tem posições que são refratárias imediatamente. E cálculos enormes dizendo que não é isso, que não é aquilo…
Quando você discute essas coisas, tem de olhar para o futuro, num horizonte de 40 anos, de 50 anos. Só que 30 anos atrás já se falava disso. E não se fez. Outra coisa importante: 8.000 km de costa e você não tem energia de marés. Por quê?
Também existem populações na beira do mar que têm dificuldade de ter energia. E é um absurdo não ter nenhum protótipo instalado. A iniciativa privada não quer? Tá bom, o governo quer.

E o Brasil comprou um protótipo da Alemanha?
Não sei se da Alemanha, mas comprou de fora.

Não é um pouco ingênuo achar que só porque existe dinheiro e expertise no país o negócio vai ser feito?

Nosso empresariado é cronicamente ruim de inovação.
Vamos dizer que nós estamos mais ou menos na situação em que os EUA estavam em 1930, 1940, quando se decidiu que todos os equipamentos usados em ciência e tecnologia deveriam ser americanos. No momento em que isso foi feito, várias indústrias cresceram. Nós em grande parte perdemos esse “timing” no Brasil. Mas o governo pode sinalizar que está trabalhando nessa linha, energia renovável. Se eu coloco esse dinheiro a juros de mercado, ninguém vai pegar. Então nós vamos atrair recursos para isso.

Mas não basta oferecer a cenoura do juro barato, é preciso dar o chicote da regulação.
Vamos tentar pensar na posição mais favorável, não na cobrança, mas no incentivo: você tem de um lado esse incentivo, de outro um programa imenso no MCT de inovação, que precisa de recurso nosso para avançar.
Alguns exemplos importantes no Brasil surgiram nessa linha de energia. O exemplo de São Paulo e de Gramacho, do aterro sanitário, é fantástico. Você recicla, gera energia e atende 600 mil pessoas. É o melhor dos mundos. Dentro da lógica da redução de emissões, opções novas vão ter de surgir. Jogar pedra em energia solar, isso se faz há 30 anos.

Fonte:
Folha.com

FAÇA VOCÊ MESMO SEU AQUECEDOR SOLAR COM MATERIAIS RECICLAVEIS E DE BAIXO CUSTO:
http://blogdohugopaiva.blogspot.com/2010/07/como-montar-aquecedor-solar-com-garrafa.html

terça-feira, 3 de maio de 2011

CONSTRUINDO AQUECEDOR SOLAR COM GARRAFA PET

                                         Construi um protótipo e a água esquentou mesmo


Esta ai é meu amigo Sr José Alcino que me autorizou e multiplicar o equipamento aqui em São Paulo

Sr José Alano, aposentado, morador da cidade de Tubarão em Santa Catarina, desenvolveu um sistema de aquecimento de água inovador em vários sentidos. Além de utilizar materiais que seriam descartados na natureza, tem baixo custo, é autônomo, utiliza-se de energia limpa (solar) e foi patenteado de forma que não possa ser comercializado.
Tive a oportunidade de ver o sistema em funcionamento e posso afirmar que essa é uma iniciativa que vale a pena ser divulgada, espalhada e praticada aos quatro cantos.

Materiais envolvidos na montagem

O sistema utiliza garrafas “pet” de refrigerantes, embalagens “longa vida”, tubos de pvc e tinta preta. Esse é o material básico para se construir o sistema, que pode ser incrementado ou melhorado com modificações no projeto (como a utilização de canos de cobre, por exemplo), mas a idéia do projeto é possuir o menor custo possível, para viabilizar o cunho social.

Montagem do sistema de aquecimento

O coletor de energia solar é montado em placas de 1 metro quadrado aproximadamente. Cada placa tem autonomia para aquecer o equivalente ao consumo de 1 adulto e são montadas através de um processo simples, porém muito cuidadoso. As garrafas são cortadas de acordo com o gabarito fornecido no projeto, de forma que se encaixem perfeitamente umas nas outras, em fileiras de 5 garrafas. Dentro das mesmas, embalagens de leite longa vida pintadas de preto (para absorver o calor) se localizam logo abaixo do cano de PVC de 1/2″ também pintado de preto, por onde a água circula.

Funcionamento do aquecedor


O esquema de funcionamento é muito simples. O sistema é montado de forma que o tanque reservatório de água fique acima do captador de luz, criando o desnível necessário para que a água se desloque para o sistema de aquecimento pela força da gravidade. Ao atingir os canos do aquecedor, a água exposta ao sol aquece gradativamente e muda sua densidade, devido ao calor, passando a subir pelos canos.

Conforme a água vai subindo, sendo aquecida continuamente, a água fria toma seu lugar na parte de baixo do sistema, empurrando a água aquecida para cima e fazendo-a se deslocar para o tanque. Como a água quente chega ao reservatório pela parte de cima e a água fria sai por baixo, cria-se uma separação naturalmente, dada a diferença de densidade. A água quente não utilizada no reservatório, ao esfriar, irá descer novamente para o sistema de aquecimento, fechando o ciclo.

Economia e Ecologia

O sistema de aquecimento ecológico tem uma vida útil de aproximadamente 200 a 400 anos, tempo que leva para os materiais utilizados – que seriam descartados na natureza – se degradarem. Durante dias ensolarados, entre as 10 da manhã e as 4 horas da tarde, a água aquecida pode atingir 58 graus centígrados, e na ausência de luz solar (por mal tempo ou durante a noite) a perda de temperatura é de 1 grau centígrado por hora, ou seja, até mesmo durante a noite o banho quente está garantido. A economia gerada é cerca de 40% em água e energia elétrica.

Todo o material explicativo sobre o funcionamento e a montagem do sistema está disponível gratuitamente neste blog. Se você não tem uma casa onde possa aplicar o projeto, divulgue-o. É uma ótima forma de contribuir para que ações como essa sejam cada vez mais difundidas e, quem sabe, possamos reverter (ou pelo menos conter) o quadro de degradação em que se encontra o meio ambiente.
Vamos ajudar a divulgar esta noticia.

      http://josealcinoalano.vilabol.uol.com.b/

http://josealcinoalano.vilabol.uol.com.br/manual/manual.pdf

https://youtu.be/oxAznciUM0M

Fiquem na graça e paz de Jesus,
Hugo Paiva.

fFOGÃO A LENHA GERA ENERGIA ELÉTRICA