quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Endereços das Centrais de Triagem/Cooperativas e Eco Pontos no Município de São Paulo

Cooperativa Tietê - Av. Salim Maluf, 179 - Tatuapé - Tel.: 2093-2408 / 2092-2980

Coopere-Centro - Av. do Estado, 300 - Bom Retiro - Tel.: 3326-4512 / 3313-6350

Cooperação - Rua Frobem, 99/101 - Vila Leopoldina - Tel.: 3836-9043 / 3832-0992

Cooperleste - Estrada Fazenda do Carmo, 450 - São Matheus - Tel.: 2013-3627 / 2017.2747

Coopervila - Av. Ernesto Augusto Lopes, 100-A - Parque Novo Mundo - Tel.: 2954-4716

Cooperativa Sem Fronteira - Rua Gal.Jerônimo Furtado, 572 - Jardim Cabuçu - Tel.: 2249-1736

Cooperativa Vitória da Penha - Rua Lagoa de Dentro, 170 - Vila Silvia - Tel.: 2541-9298 / 2547.0261

Coopercaps - Av. João Paulo da Silva, 48 - Vila da Paz - Tel.: 5667-7937

Nova Conquista - Rua Cembira, 1100 - Vila Curuça - Tel.: 2514-9333 / 2512-8606

Coopervivabem - Av. Embaixador Macedo Soares, 6000 - Vila Leopoldina - Tel.: 3833-9022

Cooperativa União - Rua São Felix do Piauí, 1221 - V.Carmosina - Tel.: 2217-3850

Coopermyre - Avenida Miguel Yunes nº 347 - Vila Sabará - Tel.: 5612-4723 / 5612-8997

Vira Lata - Av.Jornalista Paulo Zingg,1381 - V.Santa Terezinha - Tel.: 3641-6337

Fênix Agape - Rua Manuel Bueno da Fonseca, 503 - Jd. Camargo Novo - Tel.: 3537-3797 / 2562-2829

Cooperativa Nossos Valores - Rua Carmo do Rio Verde, 533 - Santo Amaro

Coopermiti - Rua Doutor Sérgio Meira, 268 - Barra Funda - Tel.: 3666-0849

Cooperativa Chico Mendes - Rua Cinira Polônio, 369 - Parque São Rafael / São Mateus - Tel.: 2752-9446

Cooperativa Nova Esperança - Rua Japichauá, 311 - Vila Jacuí - Tel.: 2214-2350

Cooperpac - Estrada do Barro Branco, 1239 - Jardim Noronha / Grajaú - Tel.:5528-1674

Links relacionados ao assunto:
primeiro-plano-municipal-de-residuos-e.html

debate-sobre-lixo-discute-pros-e.html

ECOPONTOS
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/servicos/limpurb/ecopontos/index.php?p=4626

terça-feira, 30 de agosto de 2011

BA inaugura unidade para transformar resíduos em matéria-prima

25/08/2011 - 17h57
GUSTAVO HENNEMANN
ENVIADO ESPECIAL A CAMAÇARI (BA)

Erguer paredes com resíduos petroquímicos e transformar compostos de enxofre descartados em insumo nobre para a indústria de cosméticos. Esses são exemplos do que se pretende fazer no Cita (Centro de Inovação e Tecnologia Ambiental), inaugurado nesta quinta-feira (25) no polo de Camaçari (BA).
Trata-se de uma aposta da Cetrel, empresa que trata efluentes e monitora o meio ambiente do complexo industrial, localizado a 50 km de Salvador.

Uma equipe de técnicos tem a missão de descobrir processos que agreguem valor comercial ao material descartado pelos clientes industriais.
A unidade, que recebeu investimentos de R$ 15 milhões da Cetrel, já desenvolve projetos para reaproveitar resíduos plásticos, metálicos, e compostos de enxofre descartados.
Os três devem ter plantas-piloto em funcionamento até o próximo ano e receberão financiamento de R$ 90 milhões do Finep, empresa do Ministério da Ciência e Tecnologia que fomenta a inovação.
No caso dos resíduos petroquímicos, o Cita desenvolveu tecnologia para produzir "madeira plástica" a partir da mistura com fibra de celulose.

O processo transformará em material de construção civil cerca de mil toneladas mensais de resina descartada pela Braskem, indústria petroquímica controlada pelo Grupo Odebrecht. A fibra de celulose virá de outra indústria instalada no polo de Camaçari.
"Resolvemos o problema da Braskem e produzimos uma material mais barato que a 'madeira plástica' feita nos EUA. Acreditamos que é possível absorver 0,5% do mercado brasileiro de madeiras, que alcança R$ 28 bilhões", diz Alexandre Machado, responsável pelo desenvolvimento e inovação em produtos.

PATENTES
Até o momento, o Cita já solicitou quatro registros de patentes e pretende apresentar outros dez nos próximos meses.
Para o diretor-presidente da Cetrel, Ney Silva, o centro representa a mudança de estratégia da empresa, que foi criada há 33 anos para "destruir resíduos" e descartar aquilo que poderia ser absorvido pela natureza.
"Mudamos a rota. A ideia é que todo o resíduo se transforme em nova matéria-prima. Desenvolvemos [os processos] em laboratório, fazemos a planta-piloto, patenteamos e depois vamos licenciar a tecnologia para alguém operar [e produzir em maior escala]", diz .

A Cetrel, que investirá de 7% a 10% de seu faturamento no novo centro, também desenvolve um projeto paralelo para produzir bioenergia a partir de resíduos do processamento da cana-de-açúcar, como a vinhaça e o bagaço.
A ideia da empresa é se tornar parceira de usinas de todo o Brasil. Uma planta-piloto já foi instalada na Paraíba e outra deve ser montada em Pernambuco.
"O propósito é gerar biogás, para depois transformá-lo em energia elétrica, o que é um passo muito curto e de baixo investimento", diz o diretor-presidente.

GUSTAVO HENNEMANN
ENVIADO ESPECIAL A CAMAÇARI (BA)


Fonte: Folha UOL.com

Conhece alguém que queira sair das drogas:
http://blogdohugopaiva.blogspot.com/p/casas-e-clinicas-de-recuperacao-publica.html

Veto a sacolinha eleva venda de saco de lixo


Cidades que proibiram ou firmaram acordos com o comércio para desestimular a distribuição de sacolas plásticas --comumente reutilizadas em lixeiras domésticas-- registraram um aumento nas vendas de sacos de lixo.
Em Belo Horizonte, que aboliu as sacolas plásticas do comércio em abril deste ano, a venda de sacos de lixo cresceu 15% em média, conforme estimativa da Associação Mineira de Supermercados.
As vendas também cresceram em Jundiaí (a 58 km de São Paulo), que retirou as sacolas plásticas convencionais de circulação após um acordo entre Apas (Associação Paulista de Supermercados), comerciantes e prefeitura, em agosto do ano passado.
A associação estima que, por mês, 80 toneladas de sacolas plásticas convencionais deixaram de ser enviadas para aterros sanitários. Por outro lado, o consumo de sacos de lixo no município aumentou em 20 toneladas.
Os números causam impacto direto no bolso do consumidor. Nos supermercados, um pacote com 30 unidades de saco de lixo de 30 litros pode custar entre R$ 15 e R$ 25, a depender da marca.
Para carregar as compras, o consumidor deve usar sacolas biodegradáveis (R$ 0,19 a unidade) ou retornáveis (a partir de R$ 3).
Para o Movimento das Donas de Casa de Minas Gerais, o aumento dos custos alterou o hábito no descarte do lixo.
"Estão comprando mais saco de lixo, mas as pessoas também estão se preocupando mais com a preservação ambiental. Alguns, por exemplo, passaram a usar na lixeira sacos de fruta e até papel de jornal", diz Lúcia Pacífico, presidente da entidade.
IMPACTO MENOR
Conforme a Abrelpe (Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), os sacos plásticos representam 1,3% de tudo o que é descartado pelos brasileiros.
O impacto ambiental dos sacos de lixo é menor porque são produzidos principalmente com material reciclado, segundo especialistas. Já as sacolas plásticas são feitas com matéria primária porque vão armazenar alimentos.
O veto às sacolas plásticas, no entanto, desagrada ao setor da indústria da embalagem flexível, que gera 30 mil empregos diretos no país e fatura entre R$ 800 milhões e R$ 1 bilhão por ano.
A Abief (associação do setor) defende a implementação de campanhas de conscientização sobre o uso sustentável de sacolas plásticas em vez da proibição.
Entre 2007 e 2010, o consumo de sacolas no país caiu 22% --de 17,9 bilhões para 14 bilhões-- após campanhas promovidas por supermercados, segundo a Abief.
 
 
Conhece alguém que queira sair das drogas:

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Onde a biodiversidade está mais ameaçada no planeta?



Ilustração gráfica de Andrei Cardoso, design de Fábio Otubo 
Foto de Hugo Paiva

Considerando a porcentagem de vegetação original destruída, a bacia do mar Mediterrâneo é a região mais agonizante do planeta: apenas 4,7% da área original segue intacta e 32 espécies de animais endêmicas (que só existem no próprio lugar) estão ameaçadas de extinção. Mas neste ranking ingrato há outras nove regiões com mais de 90% do território original destruído  ( veja o infográfico http://planetasustentavel.abril.com.br/infos/info_biodiversidade/index.html ).

Elas fazem partede uma lista de 34 regiões definidas por organizações ambientais como as mais importantes para a conservação da biodiversidade mundial. São os hotspots: locais que possuem ao menos 1 500 espécies de plantas endêmicas e já perderam 70% ou mais de suas áreas originais. Juntas, as 34 regiões ocupam menos de 3% da superfície do planeta, mas concentram 50% de todas as espécies vegetais e 42% de todos os vertebrados da Terra.

"Você acaba com a força de evolução do planeta quando interrompe de maneira tão abrupta a existência dessas regiões riquíssimas", afirma a bióloga Monica Fonseca, da ONG Conservation International do Brasil. Duas dessas regiões estão no Brasil: a mata Atlântica, com 8% da cobertura original, e o cerrado, com 20%.

Paulo Gama*
Revista Mundo Estranho - 06/2007

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Brasil e EUA firmam acordo para promover sustentabilidade em áreas urbanas



Rio de Janeiro - Os governos do Brasil e dos Estados Unidos firmaram hoje (16) um acordo de cooperação ambiental para promover a sustentabilidade urbana. Pela iniciativa, os dois países vão trocar experiências e implementar ações conjuntas em áreas como mobilidade, qualidade do ar, gestão de resíduos, aproveitamento de recursos hídricos, geração de energia e reciclagem.

De acordo com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, os grupos de trabalho criados como parte do acordo vão estabelecer uma agenda comum entre os dois países. Ela destacou que o Brasil tem larga experiência em iniciativas sustentáveis, que podem se tornar exemplos para outras nações.

“Já temos uma grande capacidade desenvolvida no Brasil, com soluções próprias. São maneiras inovadoras de se lidar com a erradicação da pobreza, a geração de renda e o meio ambiente limpo. A iniciativa traz soluções e experiências americanas, mas eles também estão interessados nas brasileiras. O desafio é pensar junto com o setor privado e com a sociedade uma nova agenda de sustentabilidade urbana, a partir de problemas críticos já identificados, como a questão do lixo e a qualidade do ar.”

A administradora da Agência de Proteção Ambiental dos EUA, Lisa Jackson, lembrou que o acordo é resultado do encontro entre o presidente norte-americano, Barack Obama, e a presidenta Dilma Rousseff, em março. Na ocasião, eles acertaram o lançamento de uma série de atividades para ampliar os mercados para as empresas das duas nações e promover o financiamento a inovações que demonstrem os benefícios que cidades mais verdes e mais limpas trazem para a economia, o meio ambiente e a saúde.

Sem dar mais detalhes sobre os investimentos envolvidos nas ações conjuntas, a administradora da agência norte-americana informou que elas serão custeadas por meio de parcerias entre o setor público e privado dos dois países.
Lisa Jackson ressaltou que há cerca de dois anos a maior parte da população mundial vive em cidades, que precisam encontrar soluções para garantir o desenvolvimento sustentável.

“No ano que vem, teremos a Conferência Rio+20 e nós poderemos desenvolver um mapa de ações e uma espécie de receita sobre sustentabilidade urbana e desenvolvimento econômico, que pode servir de exemplo para comunidades não apenas da América Latina, mas de todo o mundo”, acrescentou.

Durante a solenidade, o secretário estadual do Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc, apresentou às autoridades um plano de urbanização e recuperação para o Aterro de Gramacho, o maior da América Latina, localizado em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Segundo ele, o local, onde milhares de catadores trabalham em condições insalubres, poderá receber praças, jardins e projetos de defesa dos manguezais.

“Apresentamos esse projeto que pode fazer parte das ações dessa cooperação, já que entre seus objetivos está a promoção da justiça ambiental. Aquela área hoje é totalmente degradada”, destacou Minc. A previsão é que o Aterro de Jardim Gramacho deixe de operar até o início do ano que vem.

FONTE:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-08-16/brasil-e-eua-firmam-acordo-para-promover-sustentabilidade-em-areas-urbanas

domingo, 14 de agosto de 2011

Debate sobre lixo discute prós e contras da PNRS

Hoje houve um debate sobre a Política Nac. de Resíduos Sólidos no Cine Livraria Cultura em SP, dentre os participantes estavam:
  • Nina Orlow (arquiteta e integrante do movimento Nossa São Paulo),
  • Vilma Peramezza (a síndica do Conjunto Nacional), 
  • e Estanislau Maria (instituto Akatu).
Segundo informações dadas pelo Estadão.com, para os debatedores essa PNRS é fundamental, mas existem obscuridades a serem esclarecidas.

Segundo Estanislau Maria, ao mesmo tempo que a política incentiva a coleta seletiva, não define o papel dos catadores e pode transformar a reciclagem em um mercado muito lucrativo para a iniciativa privada, além de permitir a incineração do lixo.

Leia o que os outros participantes disseram nesta mesma matéria no link 

Vc sabia...
O Brasil gera 183 mil toneladas de lixo por dia, segundo o IBGE. Destas, 73 mil toneladas são de resíduos recicláveis e não aproveitados, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).

 Segundo a Equipe Crescer,
a Política Nacional de Resíduo Sólido só terá êxito se dois pontos principais forem postos em prática. 
  • O 1º ponto: necessidade de  desenvolver um trabalho efetivo  de Educação Ambiental, mostrando a população à necessidade de se fazer a coleta seletiva em suas casas e em seus trabalhos, e o que isso pode trazer de benefício para o meio ambiente e para os catadores que vivem da renda retirada da reciclagem.

  • O 2º ponto: inclusão de todos os catadores na sociedade, melhorando a qualidade de vida de todos os catadores. Para isso o governo terá que proporcionar capacitações, ajudar na construção de galpões de reciclagem e na formação de cooperativas. O não cumprimento de um dos 2 pontos inviabiliza a PNRS de alcançar seus objetivos


Fonte:  http://cooperativacrescer.blogspot.com/2011/06/debate-sobre-lixo-discute-pros-e.html

Novo Código Florestal: Prós e Contras

Novo Código Florestal: Prós e Contras

A proposta do Novo Código Florestal do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), relator do projeto, que foi aprovada pela Câmara e segue para o Senado, está causando divergências na sociedade, principalmente entre ambientalistas, ruralistas, cientistas e políticos.
O Código Florestal existe para definir a legislação do uso da floresta nas propriedades rurais, que deve contemplar o crescimento econômico com a preservação do meio ambiente. Esse equilíbrio é que causa polêmica e divide opiniões na sociedade.
Contras:
Para a pesquisadora e professora da UFRA, Vania Neu, a proposta do deputado Aldo irá regularizar quem não cumpria as leis ambientais. Se comparar dois pequenos agricultores com mesmo tamanho de terras, onde um sempre desmatou e o outro preservou a Reserva Legal (área de mata nativa que deve ser protegida dentro da propriedade), o primeiro estará isento de recompô-la com essa nova proposta, enquanto que o segundo não vai poder mexer nela.
Resultado: a pessoa que agia de acordo com a lei terá um espaço menor para plantar e, quando for vender sua terra, ela valerá menos em relação a quem estava irregular, explica a professora.
A nova proposta isenta proprietários de até quatro módulos fiscais (20 a 400 hectares) de recompor a área desmatada. O problema, para ela, é que vai estimular a fragmentação das grandes propriedades para ficarem livre da recomposição (beneficiando os grandes proprietários). “Se essa proposta for aprovada, vai incentivar muito o desmatamento, principalmente na Amazônia”.
Ela ratifica que o argumento de desmatar para não faltar alimentos às pessoas é falso. A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) mostra que, segundo pesquisas, a pecuária extensiva (baixíssima produtividade) ocupa mais de 200 milhões de hectares, a agricultura ocupa 60 milhões de hectares no país e existem 100 milhões de hectares degradados que podem ser recuperados para agricultura. “Nós temos espaço, não precisamos desmatar uma árvore para se ter produtividade.” (clique aqui para ler sobre Código Florestal e Ciência, da SBPC)
Sobre a questão das APP (Área de Preservação Permanente), áreas as margens dos rios, topo e encosta de morro, ela diz que deveriam ser áreas preservadas, pois a agricultura e pecuária poderiam acabar com a vida do rio. “Adianta produzir comida se a gente não tem mais água?”
No atual código, a medida de APP é de 30 metros, para rios com até 10 metros de largura, contando a partir do leito maior (quando ele está cheio). A proposta do Aldo é que, se a área estiver desmatada, deve recompor até 15 metros, e começar a contagem no leito menor (quando o rio está baixo). “Então imagina na Amazônia, onde os rios duplicam de tamanho de largura (quando enchem) e pegar o rio na seca. Então você vai estar regularizando toda área de APP.” Conclui. Para ler o artigo da profª. clique aqui.
Prós:
Já o professor e pesquisador da UFRA, Nilson Costa, afirma que a proposta vem para solucionar um problema antigo da agricultura do país. “O atual código florestal coloca na ilegalidade, por exemplo, a pecuária no Pantanal, também coloca na ilegalidade a produção de uvas e maçãs nas encostas (dos morros), prejudicando a produção no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, Espírito Santo.”
Para o professor, a nova proposta terá flexiblizações para personalizar a lei em cada lugar, permitindo que o produtor consiga produzir dentro da legalidade com a preservação do meio ambiente. “(…) no Brasil existem muitas peculiaridades regionais, dentro do bioma Amazônia, tem Oriximiná e Paragominas, eles são completamente diferentes, mas os dois devem cumprir a mesma norma, (com o atual) código florestal…”
Nilson diz que a medida de até quatro módulos fiscais é para defender o pequeno produtor. “Imagina, por exemplo, um produtor que tenha 6 hectares no nordeste brasileiro e tenha um curso de água de menos 5 metros que cruza a área. Se ele tiver que recompor 30 metros (do rio), vai perder de 30% a 40% em recomposição.” O novo código permite que essa área (APP) desmatada, seja recomposta até 15 metros, e aquela área preservada, seja mantido os 30 metros. Por esse motivo, o professor explica que não está autorizando o desmatamento, e sim tentando encontrar um equilíbrio nesse processo.
Sobre a questão da baixa participação de cientistas na formulação do projeto, ele afirma que foram realizadas 33 audiências públicas, onde inclusive ONGs ambientais estavam presentes. “Eu acho que é necessário mais pró-atividade da comunidade científica.” Para ler o manifesto do prof. a favor do Novo Código Florestal, clique aqui.
Pontos de Interseção
Apesar dos conflitos de opinião, todos concordam que os pontos positivos da proposta são o esclarecimento e a discussão do assunto pela sociedade.
“A proposta do Aldo já é vitoriosa, (independente de) sua aprovação ou não, simplesmente por trazer o fato (o Código Florestal) ao debate, esclarecimento das pessoas pela necessidade de uma legislação florestal, sobre a necessidade do desenvolvimento sustentável (…)“ ressalta o diretor do ISARH (Instituto Sócio Ambiental e de Recursos Hídricos, da UFRA), Marcel Botelho.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Dep. Federal Paulo Teixeira, Fala do Desenvolvimento Sustentável e a Rio+20

                              
                          Desafio para 2012


A realização da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável - a Rio+20 -, no ano que vem, coloca o Brasil diante do desafio de atualizar seu Código Florestal, conciliando-o com os interesses da agricultura e do meio ambiente. Precisamos pavimentar o caminho para o nosso futuro, dando nossa contribuição para um planeta ameaçado por desequilíbrios ecológicos.

Na Rio+20, poderemos mostrar a cerca de 150 chefes de Estado e de governo um modelo exemplar, atendendo aos interesses nacionais e nossos compromissos globais em torno de uma alternativa sustentável, que controle o desmatamento e emissões de gases que contribuem para o efeito estufa e garanta às gerações atuais e futuras plenas condições de sobrevivência.

O Brasil tem um imenso ativo ambiental, com a maior floresta tropical na Amazônia e uma diversidade de biomas singular no mundo. Temos recursos hídricos abundantes e a maior diversidade biológica do planeta. Esse ativo é extremamente favorável à agricultura, pois áreas florestadas ajudam a regular o clima, polinizar cultivos e controlar pragas e doenças prejudiciais à atividade agrícola. E ajuda o Brasil a liderar a produção de energias limpas.

Esse ativo ambiental pode ser mais bem explorado pelas indústrias de ponta, de cosméticos a fármacos, mediante uso sustentável da flora e fauna brasileiras. Ocorre que a riqueza natural do país é ameaçada por uma economia de baixa produtividade e práticas predatórias. Na Amazônia e no Cerrado a exploração tem sido com pouco valor agregado, o que pode mudar, com uma agricultura mais qualificada. Ao mesmo tempo, temos o privilégio de sermos uma potência agrícola, que fornece alimentos para o mercado interno, por meio dos pequenos agricultores, e para exportação, pelo agronegócio.

Portanto, a discussão do novo Código Florestal deve ser ponderada, para não comprometer o equilíbrio e a sinergia existentes entre agricultura e meio ambiente. Todavia, na votação do tema na Câmara, há dois meses, não foi esse o resultado obtido.
Lutamos para garantir a permanência da obrigatoriedade das reservas legais e das Áreas de Preservação Permanentes (APPs) de pelo menos trinta metros nas margens de rios. Votamos a favor do relatório de Aldo Rebelo (PCdoB-SP) que retirou da ilegalidade a agricultura familiar e culturas como a do arroz, da maçã e da uva e criou uma dinâmica de recuperação a detentores de passivo ambiental. Mas, no mesmo relatório, a bancada do PT votou contra os dispositivos contrários ao meio ambiente.

Opusemos-nos também à famigerada Emenda 164, que, entre outros retrocessos, propõe anistia a multas a desmatadores e sacrifica pelo menos 100 milhões de hectares de matas. Isso traria impacto negativo para toda a sociedade brasileira, como menos água para consumo, irrigação e até para o regime de chuvas, essenciais à agricultura.

Esperamos que o Senado e, mais tarde, novamente, a Câmara, modifiquem e melhorem o resultado e tenhamos um Código Florestal sintonizado com nosso ativo ambiental. Continuaremos lutando contra o que ameaça nossa biodiversidade.

O desafio do Congresso é evitar retrocesso histórico e elaborar um texto à altura do país que sediará a Rio+20. Sem o equilíbrio necessário, podemos incorrer no risco de optar por um modelo estreito, esquecendo-nos de que o nosso futuro como nação depende do modelo que fixarmos nas relações com a natureza.

Paulo Teixeira é deputado federal e líder do Partido dos Trabalhadores na Câmara.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Primeiro Plano Municipal de resíduos é lançado em Guarulhos‏

Primeiro Plano Municipal de resíduos é lançado em Guarulhos‏

Foi lançado no dia 02 de Agosto o Plano Diretor de Resíduos Sólidos do município de Guarulhos, na Grande São Paulo, em uma cerimônia de reuniu cerca de 300 pessoas no auditório municipal. O Plano de Resíduos de Guarulhos é o primeiro a ser lançado no Brasil e contou com a participação massiva da sociedade civil em diversas oficinas e grupos de trabalho. O resultado foi à publicação de um documento de cerca de 300 páginas que planeja todo o sistema de gerenciamento de resíduos da cidade e que inclui os catadores de materiais recicláveis na gestão pública de manejo dos resíduos.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei 12.305/2010, que completou 1 ano de existência no dia 02 de agosto e prevê que todos o municípios brasileiros ou consórcios intermunicipais devem desenvolver seus  Planos Municipais de Resíduos Sólidos e planejar adequadamente o tratamento dos resíduos sólidos sob pena de responder por crime ambiental.
O MNCR participou ativamente da construção do Plano de resíduos e Guarulhos e esteve presente na cerimônia de lançamento.  “Construímos conjuntamente com os catadores da Cooper Recicláveis que sempre esteve presente nas discussões. Esperamos que as metas desse plano sejam cumpridas e que os catadores, que têm participação prioritária, sejam realmente incluídos nesse processo”, declarou Roberto Laureano, representante do MNCR, que parabenizou o município pelo lançamento do Plano. “Estamos muito felizes, pois enquanto algumas cidades estão pensando em queimar o lixo ao invés de reciclar, Guarulhos dá o exemplo lançando esse Plano”, completou. 
O lançamento teve a presença de vereadores e autoridades de Guarulhos e de Municípios de região, assim como o presidente do Consórcio de Municípios da região. O representante do Ministério do Meio Ambiente, Nabil Bauduki, fez palestra sobre aspectos da Política Nacional de Resíduos Sólidos.

MST ocupa Incra de São Paulo‏


Por Maria Aparecida e Jade Percassi
Da Página do MST



Cerca de 500 trabalhadores e trabalhadoras acampados e assentados do MST do estado de São Paulo ocuparam a sede da Superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), na manhã de hoje, 03 de agosto,2011 . O ato tem por objetivo pressionar o governo para a pauta da Reforma Agrária.
Desde junho deste ano, os trabalhos do órgão em São Paulo encontram-se completamente paralisados, aguardando a nomeação de um novo superintendente.

A pauta de reivindicações do Movimento no estado é antiga: desapropriação de terras, regularização dos assentamentos já existentes, assistência técnica, crédito para a produção, infraestrutura e negociação das dívidas das famílias assentadas.

Segundo Gilmar Mauro, da Direção Nacional do MST, “O Incra de São Paulo não tem superintendente, não tem assistência técnica proporcional à demanda, não tem dinheiro. É mais fácil perguntarmos o que afinal temos para realizar a Reforma Agrária!”.

A atividade integra a Jornada Nacional de Lutas das centrais sindicais, movimentos sociais e diversas organizações, que realizarão uma série de manifestações durante o mês de agosto.

“É preciso compreender que a Reforma Agrária não depende apenas do MST, mas de toda a sociedade. Estamos reivindicando terra sim, mas também um outro modelo de produção que vai contra o que está sendo praticado pelas grandes empresas, com o apoio do Estado brasileiro. Trata-se de discutir se vamos continuar comendo esta comida envenenada, e que tipo de uso queremos dar aos nossos recursos naturais, que estão sendo transformados em mercadoria”, afirma Gilmar.

Além desta ocupação, o MST participa do ato das Centrais Sindicais e Movimentos Sociais realizado hoje na capital paulista. A pauta integrada contempla, entre outros pontos: 1) Redução da jornada de trabalho, sem redução salarial; 2) Destinação de 10% do PIB para a educação e 3) Campanha permanente contra os agrotóxicos e pela vida.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

FORUM AGENDA 21 MACRO LESTE

A Agenda 21 é um documento estratégico, um programa de ações abrangente para ser adotado global, nacional e localmente, visando fomentar em escala planetária, a partir do século XXI, um novo modelo de desenvolvimento que modifique os padrões de consumo e produção de forma a reduzir as pressões ambientais e atender as necessidades básicas da humanidade.

A Agenda 21 é um processo e um instrumento de planejamento participativo que registra o compromisso de articulação e parceria entre o governo e a sociedade, visando a solução da problemática local que reflita no desenvolvimento sustentável da região. Lançada em 1992 na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano – Eco 92, a Agenda 21 constitui-se na mais abrangente tentativa já realizada de promover, em escala planetária, um novo padrão de desenvolvimento denominado “Desenvolvimento Sustentável” que concilia justiça social, eficiência econômica e equilíbrio ambiental.

O capítulo 28 da Agenda 21 global estabelece que “cada autoridade em cada país implemente a Agenda 21 local, tendo como base de ação a construção, operacionalização e manutenção da infra-estrutura econômica, social e ambiental, estabelecendo políticas ambientais locais e prestando assistência na implementação de políticas ambientais nacionais". Ainda segundo a Agenda 21, como muitos dos problemas e soluções apresentados neste documento têm suas raízes nas atividades locais, a participação e cooperação das autoridades locais são fatores determinantes para o alcance de seus objetivos.

Dentro deste contexto, em junho de 2005, instituiu-se o Fórum da Agenda 21 Macro Leste, com a adesão das 11 subprefeituras que englobam a Zona Leste do município (Aricanduva/Formosa/Carrão, Cidade Tiradentes, Ermelino Matarazzo, Guaianases, Itaim Paulista, Itaquera, Mooca, Penha, São Mateus, São Miguel, V. Prudente/Sapopemba), como um fórum democrático com participação de organizações da sociedade civil, iniciativa privada e do poder público que se reúne, organiza e trabalha para viabilizar a implantação de ações voltadas ao desenvolvimento sustentável da Região Macro Leste que tenha reflexos na Cidade de São Paulo.

Esse Fórum é um espaço pluralista, diversificado, não-governamental, não partidário, onde confluem pessoas físicas, jurídicas, de direito público ou privado, representantes de ONGs, movimentos sociais, entidades de classe, redes, empresários, comunidades, governantes e parlamentares, atuando em diversas frentes e priorizando pontos considerados críticos pelos participantes, embasados em estudos e documentos oficiais.

Importante destacar que o Fórum Agenda 21 Macro Leste sempre busca a parceria e não o confronto, co-responsabilizando todos os envolvidos nas ações e resultados.

Destacamos que a participação é um processo desafiador, lento, em uma sociedade imediatista que exige respostas rápidas; envolve um aprendizado não linear, com avanços e recuos; com muitos e diferentes atores e interesses. E a participação não se restringe à reivindicações com o que é muitas vezes confundida mas é um processo que gera transformações pessoais e transformações concretas no ambiente.

VISÃO

Construção de um Novo Modelo de Civilização. 

MISSÃO

Estimular a Consciência Crítica para a promoção de ações visando a melhoria da qualidade de vida do planeta.

OBJETIVO GERAL

Implantação das Agendas Ambientais Locais da Região Macro Leste da Cidade de São Paulo 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Sensibilizar, Articular e Capacitar...

MÉTODO

Participativo: desnaturalização da realidade e construção conjunta de novo(s) modelo(s)
 

PÚBLICO ALVO

Três Setores: poder público, mercado e sociedade civil. 

PERÍODO

Início: Junho 2005
Término: Processo contínuo

 PLENÁRIAS

O Fórum Agenda 21 Macro Leste promove plenárias mensais, terceiro sábado do mês:

Horário: das 9h30 às 13h

Local: SESC Itaquera – Espaço Benfeitores da Natureza

Endereço: Avenida Fernando do Espírito Santo Alves de Mattos, 1000 - Parque do Carmo

São Paulo – SP

http://forumag21macroleste.webnode.com.br/